Xingar ajuda a aliviar dores emocionais Além do alívio das dores físicas, xingar pode reduzir o peso psicológico causado por situações estressantes ou angustiantes
A ciência já havia confirmado que xingar deixa você mais forte. Agora, você ganhou mais uma desculpa para falar palavrões. De acordo com estudo publicado no European Journal of Social Psychology, o xingamento tem o poder de aliviar a intensidade das dores emocionais, como o fim de um relacionamento ou situações mais comuns de stress psicológico, o que os especialistas definiram como “dificuldades sociais de curto prazo”.
Efeito aliviador
Estudos anteriores já sugeriram que os xingamentos podem melhorar a performance de atletas e aliviar as dores físicas. “Ainda há especulações sobre por que xingar em voz alta tem esse efeito nas dores físicas e sociais, mas é evidente que não é apenas uma reação aleatória a um dedo dolorido ou um coração partido”, disse Michael Phillip, principal autor da pesquisa, ao Daily Mail.
Porém, cuidado ao exagerar na dose. Segundo os pesquisadores da Universidade Massey, na Nova Zelândia, quando ditos em excesso podem reduzir esses benefícios.
O estudo
A equipe queria testar a teoria de que tanto a dor física quanto a emocional provocam os mesmos processos biológicos no organismo. Eles dividiram 62 voluntários em dois grupos: pessoas que falavam palavrão e que não falavam. Ambos tinham que escrever sobre uma experiência inclusiva e feliz ou uma excludente e angustiante, que apresentava peso psicológico. Os participantes do primeiro grupo, que xingavam, tiveram que repetir algum palavrão aleatório por dois minutos antes de avaliar a dor que sentiam em relação à experiência. O outro grupo fez o mesmo, mas com uma palavra mais inofensiva.
Psicológico
Em comparação, os que não xingavam e escreveram sobre eventos perturbadores relataram maior nível de dor. Eles também mostraram maior sensibilidade à dor física. Já os que puderam xingar enquanto reviviam os momentos angustiantes, sentiram menos dor emocional. Enquanto isso, não houve evidências de maior sensibilidade à dor física.
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