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Politica MT
Sexta - 16 de Junho de 2017 às 15:01
Por: Anderson Hantgs de Sinop/RD NEWS

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Vanessa Fogaça
Governador Pedro Taques em coletiva em Sinop
Governador Pedro Taques em coletiva em Sinop

Com uma dívida de R$ 162 milhões somente nos últimos meses, fora os R$ 300 milhões da gestão passada, o Estado enfrenta um grande caos na saúde pública. Conforme o governador Pedro Taques (PSDB), não há recursos suficientes para sanar todas as demandas. “A questão da saúde é falta de dinheiro, nós não temos dinheiro para fazer frente”, afirmou durante entrevista na abertura da Exponop em Sinop, na quarta (14).

Taques garantiu que trabalha para resolver os problemas e que em parceria com os deputados, prefeitos e bancada federal, busca recursos junto à União para amenizar a situação. Dos R$ 162 milhões, R$ 110 milhões já foram pagos, sendo uma das fontes de recurso a folha de pagamento dos servidores.

Uma reunião entre os representantes dos prefeitos, poderes, setor produtivo, servidores públicos, entre outros deve ser realizada para que possam encontrar uma saída para a situação caótica que a saúde enfrenta. “Não serei um governador completo se não resolver o problema da saúde”, dispara.

Ao ser questionado se as emendas provenientes do Fethab seria uma alternativa, o tucano assegurou que sim, mas que as prefeituras necessitam dos valores. “Já repassamos R$ 600 milhões em dois anos e quatro meses para as rodovias não pavimentadas, e entendemos a posição dos prefeitos.”

Caos no Nortão

Nos últimos dias a mídia tem mostrado a situação dos hospitais regionais em Mato Grosso. Ao todo são sete unidades. Ocorre que um em si ganhou destaque nacional. Em Sorriso, o ex-diretor técnico Roberto Satoshi até chorou em uma entrevista coletiva, ao relatar a falta de medicamentos, alimentação, atrasos nos salários, entre outras demandas. A diretora geral da mesma unidade Lígia Leite entregou o cargo e alegou desgaste físico, mental e pessoal. O caso foi o estopim para o governo admitir a dívida de R$ 162 milhões.

Em Sinop, o Hospital Regional passou a atender por regulação ou referenciado, ou seja, os pacientes que não forem encaminhados pelo Corpo de Bombeiros ou não passarem pela UPA 24h não são atendidos.

No mês passado índios bloquearam a MT-320 que dá acesso a Colíder em uma manifestação. Eles cobravam respostas sobre a falta de repasses ao Hospital Regional do município. A pediatria estava parada e os partos eram realizados em outros municípios. Contudo, após negociações, foi autorizada a contratação de médicos pediatras para a reabertura do setor na unidade.





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