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Saúde
Quinta - 22 de Junho de 2017 às 14:39
Por: Da Assessoria/AMM

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O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, participou nesta terça-feira (21) da reunião onde foi apresentado o resultado da auditoria operacional nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) de Mato Grosso. O estudo elaborado pela equipe técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aborda a situação da saúde em relação aos hospitais, consórcios e prefeituras. Também participaram da reunião os presidentes do Tribunal de Justiça, desembargador Rui Ramos, da Assembleia legislativa, deputado Eduardo Botelho, e o procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo.

Na ocasião, Fraga ressaltou a importância do estudo para o planejamento de ações que mudem o cenário atual da saúde no estado. “A Associação Mato-grossense dos Municípios e as prefeituras são sensíveis ao problema financeiro do estado, mas entendemos que a solução para o caos na saúde do estado exigirá mudanças na gestão e otimização dos recursos existentes. Sem uma revisão do atual modelo, continuaremos registrando atrasos nos repasses e prestando um serviço ineficiente à população”, explicou o presidente da AMM.

Segundo Antonio Joaquim, o relatório já foi encaminhado ao Governo e ao secretário de Estado de Saúde, Luis Soares, para manifestações. Ainda de acordo com o conselheiro, os dados serão disponibilizados no site do TCE após a manifestação dos gestores e julgamento pelo pleno. No entanto, o conselheiro revelou que foram identificados, além do volume da dívida do Estado com os municípios e hospitais, uma série de falhas graves de gestão que contribuem para a permanente crise que afeta o setor há muitos anos.

"O Tribunal de Contas tomou a iniciativa de antecipar estas informações aos chefes do poderes a fim de subsidiá-los no debate em busca de soluções para o problema. O próprio Poder Executivo convidou os demais poderes para auxiliá-lo a encontrar alternativas para superar as dificuldades que afetam tão gravemente a qualidade do atendimento à saúde pública. É absolutamente necessário que os poderes então tenham o máximo de informações para participar de forma efetiva do debate dessa questão. O que está claro é que há uma profunda crise de gestão na saúde pública em Mato Grosso que vem de anos, de outras gestões, que gera um déficit financeiro grande, mas que não adianta colocar dinheiro se não se adotar medidas corretivas do modelo de gestão. E a hora é agora para fazer estas correções", explicou Antonio Joaquim.

O presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho, por sua vez, destacou que o trabalho realizado pela equipe de auditoria do TCE-MT será fundamental para balizar as discussões em torno de saídas para os vários problemas da área de saúde. "É um trabalho amplo e muito bem fundamentado. Com estas informações, vamos agora nos reunir com o Governo do Estado para, juntos, definirmos quais as medidas deverão ser tomadas para corrigir cada uma das falhas de gestão apontadas no relatório desta auditoria e como faremos para resolver de forma definitiva essa crise da saúde", argumentou.





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