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Domingo - 17 de Novembro de 2013 às 20:13
Por: Mariana Palma

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Foram anos de efeito sanfona e várias tentativas para emagrecer e manter o peso até o brasiliense Fernando Albernaz, de 36 anos, conseguir chegar a seu peso atual, 86 kg. A decisão definitiva de mudar veio no começo de 2013, quando ele chegou aos 112 kg. “Não suportava mais não entrar nas roupas, não conseguir correr e ter problemas de saúde”, lembra.


 
Em 2005, Fernando, que é diretor de TV, atingiu seu peso máximo - 149 kg - após passar 4 anos dedicados exclusivamente ao trabalho e sem se preocupar em fazer atividade física. “Decidi começar a caminhar com meus amigos, mas acabei machucando os joelhos. Sempre fiz exercício e quando me machuquei, percebi que o peso estava me impedindo de fazer coisas que eu gostava”, avalia.


 
Sem poder fazer movimentos pesados por causa da lesão, o brasiliense procurou um personal trainer e um nutricionista para tentar começar a perder peso do jeito correto e saudável. “Eu sentia dor na coluna e nos joelhos, então o personal desenvolveu um trabalho bem específico para o meu caso.



Comecei devagar, na piscina, e fui me desenvolvendo até me apaixonar pela corrida”, conta.


 
Em cerca de 11 meses, Fernando perdeu 59 kg, mas não demoraria para o peso voltar a subir – ele recebeu a oportunidade de trabalhar nos Estados Unidos e depois de 4 anos lá, ganhou 18 kg. “Continuei fazendo exercício, mas comecei a comer muito mal, muito doce, massa e fast food”, diz.



Quando retornou ao Brasil, decidido a voltar à alimentação normal, um novo problema surgiu – ao participar de uma maratona em Brasília, ele lesionou os joelhos de novo e ficou 4 meses parado sem poder fazer atividade física. “Quando fui liberado para me exercitar, caí de moto e machuquei os joelhos mais uma vez e tive que parar mais 3 meses”, lembra.


 
Os obstáculos foram grandes, mas desde o começo de 2013, Fernando segue mantendo a rotina de atividade física regular e alimentação saudável, hábitos que o fizeram perder 26 kg.


 
“Depois que perdi esse peso e consegui manter, meus joelhos estão 100% e não tenho mais nenhum problema de saúde”, conta. Atualmente o brasiliense diz que seu esporte é a corrida – são, no mínimo, 6 km por dia, fora a musculação na academia.


 
Na dieta, as mudanças também foram grandes e alimentos que antes eram parte obrigatória no cardápio de Fernando agora ficaram para trás. “Tomava refrigerante no café da manhã, almoçava só porcaria e comia fast food e pizza quase todo dia. Hoje eu olho para trás e sinto medo de ver como eu era descontrolado. Claro que tinha um fator emocional envolvido, mas era muito ruim”, avalia.



Atualmente, ele ingere carboidratos integrais, salada, proteína e bastante água, e lamenta a ausência dos doces no dia a dia. “Cortei totalmente os doces. Infelizmente, porque é bom demais, né? Mas tive que fazer essa mudança”, avalia.
 


Fernando Albernaz



 
Por causa das restrições na dieta, Fernando acabou virando o “chato” das festas e o “motorista da rodada”. “Percebi que não tem como manter o peso com bebida alcoólica, então parei. Se eu bebo algo hoje, é a cada 15 ou 20 dias”, diz.


 
A alimentação saudável também passou a ser um obstáculo na vida social, mas não grande o bastante para fazê-lo desistir. “Se saio para jantar na casa de alguém e não tem algo mais light, eu não como. Minha esposa diz que sou chato, mas é uma opção minha de cuidar da minha saúde”, defende.


 
Hoje, com 86 kg e usando calça no tamanho 40, o brasiliense diz que leva uma vida tranquila e mais feliz. “Já cheguei a ter 140 cm de cintura e sei como é ruim ter que usar uma calça no tamanho 60 ou ter que sair correndo para o hospital com dor no peito e pressão alta”, diz.


 
Para quem precisa emagrecer, Fernando acredita que o primeiro passo é escolher a perda de peso. “Ninguém quer ser gordo. Então primeiro tem que escolher não ser mais assim”, defende. Atualmente ele comemora os quilos a menos e pretende ajudar outras pessoas e contribuir para que elas escolham vencer a obesidade. “Tirar essa doença de mim melhorou muito a minha vida e me trouxe muita felicidade. Hoje estou saudável e vivo feliz”, conclui.





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