Em Cuiabá, Maggi defende abertura de mercado também para importação
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Maggi acredita que para aumentar a participação do Brasil no mercado internacional, dos atuais 6,9% para 10% em 5 anos, é necessário abrir mercado também para a importação.
"A China, por exemplo, é o maior produtor agrícola do mundo. Eles têm quase 10% das exportações mundiais, passaram o Brasil", lembrou.
Segundo Blairo, o foco nacional deve ser o mercado asiático. "A Ásia tem 50% da população mundial, hoje, algo em torno de 1 bilhão de pessoas que estão na classe média, um população que só crescerá. Temos que focar lá, onde a demanda por alimentos será sempre grande".
Em contrapartida, conforme defende, Maggi diz que o País deve abrir as "porteiras" para receber produtos e serviços internacionais.
"Os EUA, por exemplo, importam 148 bilhões por ano e exportam quase a mesma quantia. A China exporta 72 bilhões e importa mais, algo em torno de 110 bi. No Brasil temos 71 bilhões em exportação e importamos apenas 11. Somos um dos mercados mais fechados para a importação", alertou.
FUTURO
Após a realização da operação carne fraca, Blairo lembra que todos os países passaram a fazer fiscalização de 100% dos produtos brasileiros. "Antes era feita por amostragem, algo em torno de 5%, agora não passa nada".
"Com muito trabalho ao longo dos anos conquistamos vários mercados, agora, temos que reconquistar a confiança de cada um deles para nos mantermos competitivos", encerrou.
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