Tangará: número de notificações de dengue aumenta e Chikungunya preocupa
Os dados constam do 4º Boletim Epidemiológico das doenças transmitidas pelo vetor Aedes Aegypti, divulgado nesta semana.
De acordo com o relatório da Vigilância Epidemiológica, em relação à dengue, de 1º de janeiro a julho de 2017, foram notificados 276 casos suspeitos em residentes no município. Destes, 129 foram confirmados e 147 descartados. Não houve registro de nenhum caso com sinais de alarme, complicações ou óbito.
Em 2016, no mesmo período havia 224 notificações com 194 casos confirmados e somente 30 descartados. “O número de notificação de janeiro a julho de 2017 foi 123,21% maior que o mesmo período de 2016, porém o número de casos confirmados em 2017 foi 66,49% a menos em relação ao mesmo período de 2016. Portanto podemos concluir que houve uma diminuição de pessoas acometidas por dengue nesse período em relação a 2016”, destaca o relatório.
A equipe destaca ainda que o ano de 2017 segue com uma perspectiva de aumento do número de casos suspeitos em relação ao ano anterior e por isso medidas de controle devem ser adotadas para eliminar os criadouros do mosquito. “O limite mínimo esperado é de 1.091 casos notificados e o limite máximo de .2509. Caso o número de notificações ultrapasse o limite máximo esperado, se considera uma epidemia. Até o momento estamos com 26,90% do número mínimo esperado para o período, uma diminuição acentuada do que era esperado para o período”, destaca o relatório.
Zika
A doença foi registrada pela primeira vez no município em novembro de 2015, tendo no mesmo ano um total de 150 casos suspeitos notificados, dos quais 149 foram confirmados e 01 descartado. Em 2016 foram registradas 1.241 notificações de casos suspeitos de Zika em Tangará da Serra, sendo 1.222 casos confirmados e 19 descartados por exame laboratorial.
Neste ano, até agora foram registrados 24 casos de Zika notificados, sendo um deles em gestante. Segundo o relatório da Vigilância, o limite mínimo esperado para 2017 é de 1.224 casos e o máximo esperado de 2.615. “Porém temos notificados 24 casos, sendo que apenas um caso de gestante está sendo avaliado por exame laboratorial e o mesmo segue em investigação”.
Chikungunya
A primeira notificação de caso suspeito de Chikungunya foi feita em fevereiro de 2016 e confirmada por laboratório, “porém é um caso importado do Nordeste”, destaca o relatório. Em 2017 foram até agora 23 notificações de casos suspeitos, sendo 16 confirmados e 04 casos em investigação. “10 casos foram diagnosticados na fase aguda da doença e 06 casos já na fase crônica, ou seja, com mais de três meses do início dos sintomas”, de acordo com o Boletim.
O Boletim destaca ainda que as parcerias firmadas entre Município (Vigilância Epidemiológica) e entidades públicas e privadas vem fortalecendo a mobilização da população em relação à importância da eliminação dos criadouros do mosquito e consequentemente o número de casos positivos de doenças relacionadas ao vetor e o trabalho da equipe de endemias que diariamente atua com orientações, inspeções e bloqueio.
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