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Politica MT
Quinta - 30 de Agosto de 2012 às 18:23

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O deputado estadual Marcio Pandolfi (PDT), usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (29) para cobrar do Governo do Estado às ações prometidas em campanha, os repasses feitos aos municípios para atender a saúde, valores que constam na Lei Orçamentária Anual (LOA), deste ano e criticou a falta de diálogo com os servidores estaduais.

 


Os repasses em atrasos já somam R$ 50 milhões, segundo dados da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), esse valor se deve também ao atraso nos repasses que não foram feitos no ano anterior. Em Cuiabá, por exemplo, o último repasse para a manutenção de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foi referente ao mês de junho, segundo a Prefeitura Municipal de Cuiabá.

 


“Constantemente me deparo com uma triste realidade, o que mais me entristece, é a saúde. Quando se fala de atrasos para a saúde falamos em vidas, você está colocando a vida dessas pessoas mais humilde em risco”, disse Pandolfi. “Não deveríamos ter esse problema, o Estado vem arrecadando mais do que foi planejado, mas falta é planejamento”, afirmou o deputado.

 


Na manhã da última quarta-feira (29), funcionários do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea MT) procuraram o deputado Marcio Pandolfi e afirmaram que a falta de recursos para o órgão prejudica a fiscalização sanitária no Estado. “O Indea é fundamental para nós, Mato Grosso depende da questão sanitária. Sem uma boa fiscalização nós sabemos dos embargos que podem acontecer e atingir toda a cadeia produtiva, isso afeta também os cofres estaduais”, disse Pandolfi.

 


Segundo o deputado, ainda passam por problemas a Defensoria Pública e a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Marcio afirmou que a Defensoria precisa de R$16 milhões para fechar as contas deste ano. “O MT Saúde também vive uma calamidade”, disse o deputado.

 


O deputado afirmou também que greve é retrocesso. “A melhor maneira de se prevenir uma greve é com diálogo, o servidor deve ser reconhecido, seu trabalho é de extrema importância”, afirmou olhando para os trabalhadores do sistema prisional que estavam em greve há cinco dias, e voltaram hoje (30) ao trabalho.






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