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Terça - 15 de Agosto de 2017 às 08:23

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Acidentes de trânsito mataram 50 pessoas no primeiro semestre deste ano na capital. Número sobe para 59 se somados os acidentes ocorridos até a primeira semana do mês de agosto. Somente neste final de semana 2 ciclistas foram mortos na Grande Cuiabá. Em um dos casos o condutor fugiu deixando o corpo jogado na via, distante cerca de 800 metros da bicicleta.

Eduardo Moreira Lopes, 19 anos, foi atropelado, no último domingo, em uma avenida que liga os bairros Parque Cuiabá ao residencial Santa Terezinha. O atropelamento ocorreu por volta das 22h e, a princípio, não teve testemunhas. Populares se depararam com a vítima caída e acionaram a Polícia Militar. Segundo os policiais, aparentemente a bicicleta foi arrastada pelo veículo que atingiu Eduardo, que teve morte instantânea.

De acordo com o delegado Christian Cabral, titular da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), o local em que ocorreu o acidente não possui residências próximas. Pedaços plásticos que se desprenderam do veículo foram recolhidos para perícia. Mas qualquer informação sobre a identificação do autor do atropelamento pode ser repassada pelo telefone 197, o disque denúncia da Polícia Civil.

Outro atropelamento fatal de ciclista aconteceu na noite de sábado (12), na Estrada da Guarita, em Várzea Grande. Denis Santos Livramento, 30, ia de bicicleta no sentido centro bairro quando, ao tentar cruzar a pista, foi atingido pelo veículo Gol, conduzido por Nariely Eckert, 24. Acidente ocorreu às 19h30 e Denis morreu na hora. Segundo o delegado, a condutora entrou em choque e precisou de atendimento médico. Ela será indiciada por homicídio culposo na direção de veículo.

O índice de mortes no trânsito ainda é considerado alto, mas Cabral explica que houve uma redução de 10% se comparados os números do primeiro semestre de 2016. Em relação às mortes envolvendo ciclistas, o delegado aponta a ausência de vias seguras para o deslocamento como uma das principais causas. Ressalta que os poucos trechos instalados na Grande Cuiabá não atendem a demanda real e não oferecem segurança a quem trafega por eles.





Fonte: A Gazeta

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