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Sexta - 18 de Agosto de 2017 às 15:35

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Deputado Adriano Silva (PSB), ex-reitor da Unemat, se tornou réu em processo (Foto: JL Siqueira/ ALMT)
Deputado Adriano Silva (PSB), ex-reitor da Unemat, se tornou réu em processo (Foto: JL Siqueira/ ALMT)

O deputado estadual Adriano Silva (PSB) e outras nove pessoas, entre ex-reitores e servidores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), além de quatro empresas, se tornaram réus em uma ação judicial em que são acusados de fraudes da instituição de ensino, por meio de irregularidades na contratação de empresas fantasmas para prestar serviços à universidade. O parlamentar é ex-reitor da Unemat. O parlamentar é ex-reitor da Unemat.

Ao G1, o deputado negou qualquer irregularidade e afirmou ter sido reitor da Unemat entre 2010 e 2014 e que, no período de 2008 e 2009, quando teriam ocorrido as fraudes, ocupava o cargo de coordenador da instituição. "A Unemat tem uma gestão financeira central, que funciona na reitoria, mas, como na época ocupava uma função administrativa, também fui acionado, assim como outros colegas", argumentou.

À Justiça, em sua defesa preliminar, ele alegou não ter sido o principal responsável e ordenador de todas as despesas e contratações apontadas na ação e negou desvio de finalidade quanto aos serviços contratados de sua responsabilidade.

A juíza Joseane Carla Viana Quinto, da 4ª Vara Cível de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, entendeu que os argumentos apresentados por ele e pelos outros denunciados não comprovaram a inexistência de ato de improbidade administrativa. Por causa disso, ela recebeu a denúncia.

Na quarta-feira (14), a magistrada deu o prazo de 15 dias para que a Unemat se manifeste sobre a denúncia do MPE.

A Unemat informou, por meio de assessoria, que tem ciência da ação de improbidade e aguarda um desfecho da Justiça.

As irregularidades na gestão de verba pública em 2008 e 2009 foram identificadas durante uma investigação feita em 2010, tendo como alvo a Unemat. À época, como consta na ação, as pessoas que estavam à frente da universidade admitiram fraudes nos processos licitatórios. Nesse período o reitor da universidade era Taisir Mahmudo Karin.

O G1 não localizou a defesa do professor, mas à Justiça alegou, em sua defesa preliminar, ou seja, antes de virar réu na ação, que, enquanto reitor da universidade, respondia apenas indiretamente pela ordenação de despesas.

A ação foi protocolada pelo Ministério Público Federal (MPE), que, diz na ação, ter recebido documentos e fotografias que sustentam a denúncia de contratação de empresas “fantasmas” pela Unemat.

"Em documentos e depoimentos colhidos ao longo dos anos de 2008 e 2009, os demandados admitiram durante as suas gestões administrativas a indevida 'montagem de propostas' - através do preenchimento de bloco de orçamento de certa empresa por outra, e, ainda, da 'montagem de orçamentos' de pessoas físicas", diz trecho da ação.





Fonte: Rádio Pioneira com G1/MT

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