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Policia MT
Quinta - 30 de Agosto de 2012 às 10:29

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Bergamasco/MidiaNews
Delegado Gianmarco Pacola, do GCCO, já reúne pistas sobre a fuga em massa da PCE
Delegado Gianmarco Pacola, do GCCO, já reúne pistas sobre a fuga em massa da PCE

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) está intensificando as investigações para descobrir os envolvidos no esquema que facilitou a fuga de 35 bandidos de alta periculosidade da Penitenciária Central do Estado, no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá.

A casa utilizada para planejar a fuga em massa - ocorrida na madrugada do último dia 20 (segunda-feira) - seria de uma advogada, cujo nome é mantido em sigilo.

Na residência, localizada num bairro nobre da Capital, ocorreram as negociações finais, inclusive, com a definição da quantidade de explosivo para explodir o muro da prisão, localizada no bairro Pascoal Ramos.

A advogada deverá ser ouvida na GCCO, para prestar esclarecimentos, e poderá ser indiciada pelo crime de favorecimento de fuga.

Conforme as investigações, um dos quatro presos apontados como chefes do esquema que resultou na fuga em massa teria ficado, durante algumas horas, na casa da advogada, antes de ser levado para um aeroporto de pequeno porte, na área metropolitana de Cuiabá, e fugiu num avião.

Esse preso faria parte de uma quadrilha especializada em roubo a banco, na modalidade “Novo Cangaço” – os bandidos invadem agências bancárias no Interior de Mato Grosso e fazem as vítimas de escudo humano para fugir do cerco da Polícia.

O delegado Gianmarco Pacola Capoani, responsável pelas investigações, confirmou a existência da casa, mas não forneceu mais detalhes.

“Existe, sim, essa residência, a qual foi utilizada pelos bandidos para planejar a fuga. Foi utilizada dias antes para os detalhes finais”, explicou.

Ele acrescentou que não pode fornecer mais detalhes para não atrapalhar as investigações.

Conforme o delegado, havia informações anteriores de um possível ataque ao presídio, mas não havia confirmação.

Condições precárias

No começo desta semana, o delegado Gianmarco Pacolla admitiu, em entrevista coletiva, que a fuga de 35 presos da PCE (Penitenciária Central do Estado) foi facilitada por agentes prisionais e policiais militares que fazem a segurança interna e externa do local.

Segundo a Sejudh (Secretaria de Justiça e Direitos Humanos), um grupo fortemente armado explodiu o muro da PCE, no bairro Pascoal Ramos, na madrugada de segunda-feira (20), e resgatou 35 presos que estavam no raio três do presídio.

O delegado disse que as condições precárias da carceragem já seriam suficientes para fazer com que a fuga fosse bem-sucedida.






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