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Cidades/Geral
Quinta - 30 de Agosto de 2012 às 09:30

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As tropas da Força Nacional vão continuar atuando no sul de Mato Grosso para evitar conflitos indígenas. A decisão foi do Governo Federal que determinou a manutenção da tropa na região da Aldeia Arroio Corá, próximo a Mato Grosso do Sul. A Força Nacional vai continuar mantém nos estados do Pará e da Bahia.

 
Segundo a Portaria 1.994, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, as tropas vão permanecer em território mato-grossense por mais 60 dias, prorrogáveis por mais 60. O objetivo é garantir a segurança.
 
O Ministério da Justiça justificou que na questão da Aldeia Arroio Corá, em Mato Grosso o problema é o conflito entre índios e fazendeiros da região. O Ministério Público Federal e a Fundação Nacional do Índio tentam solucionar o impasse.
 
No Pará, os conflitos são registrados entre indígenas e não indígenas, principalmente da etnia Xikrin do Catete, vizinhos da mineradora Vale. Os xikrin do catete reclamam que tiveram suas terras invadidas em meados de 1980 por madeireiros. A exploração de madeira está cada vez mais próxima da aldeia.
 
Na Bahia, há uma série de conflitos e um dos que mais preocupa é o da Reserva Indígena Caramuru/Catarina/Paraguaçu, no sul do estado, que abriga 54 mil hectares da etnia Pataxó Hã Hã Hãe. O caso já foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal.
 
 
O Distrito Federal (DF) é a próxima unidade da Federação a receber tropas da Força Nacional. A razão é a garantia de segurança. A previsão é que a tropa seja enviada na próxima semana, mantendo 20 homens por dia. Pelo menos 133 agentes da Força Nacional vão atuar na divisa do DF com Goiás - 53 já haviam sido cedidos pelo próprio Distrito Federal ao Ministério da Justiça.





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