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Politica MT
Terça - 02 de Janeiro de 2018 às 08:52
Por: Lucas Bólico/olhardireto

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O deputado federal Fábio Garcia é só elogios para o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, mas é radicalmente contra a discussão sobre uma possível candidatura do aliado ao Governo do Estado em 2018. Pelo menos por enquanto. Em entrevista concedida ao Olhar Direto em Brasília no último mês, o parlamentar afirmou que antecipar o debate eleitoral apenas servirá para desgastar o atual grupo político que governa Mato Grosso.

“Mauro é um grande gestor, fez uma belíssima administração em Cuiabá e é o nome que tem uma aceitação muito grande, mas eu acredito que nós temos que sair da cultura de sair de uma eleição e já entrar em outra eleição. Nós precisamos, na verdade, entre uma eleição e outra, trabalhar. Então acho que agora o nosso foco, o nosso objetivo, tem que ser trabalhar, vencer os desafios do Estado de Nato Grosso, para depois a gente poder discutir a eleição no calendário eleitoral que tem. Agora é perda de tempo, é perda de energia, nós temos desafios demais”, desconversou.

Para Garcia, a população não agüenta mais ver políticos que se preocupam somente com disputas eleitorais. Ele defende que a discussão fique para mais próximo das convenções, até mesmo para preservar o bloco de partidos que ajudou a eleger Pedro Taques ao Paiaguás em 2014.

“Essa precipitação num grupo tão forte quanto a gente tem, que tem tantos atores importantes, que pode se colocar em tantas posições, um debate desse ele só desgasta nós e tira a gente do foco. O nosso foco hoje da política tem que ser trabalhar. Está difícil demais para os políticos ficarem pensando o tempo inteiro em eleição. Então o foco tem que ser trabalho, trabalho, trabalho e eu estou nesse foco e vai chegar o momento de eu focar nas eleições, e ai nós vamos discutir eleição. Agora vamos discutir trabalho”, finalizou.

Garcia ainda evita analisar as condições políticas do governador Pedro Taques na transição para o quarto ano de governo. “A administração pública é uma corrida de quatro anos. Ela não é uma corrida de uma ano, dois anos ou três anos. Então, o governador é avaliado pelas realizações que ele faz até o final do mandato dele. Então eu volto a repetir, vamos trabalhar. Eu não vou fazer a política de quanto pior, melhor porque isso é ruim para o estado de Mato Grosso, além de ser ruim para o governo é ruim para o estado e para os mato-grossenses. Eu tenho compromisso, vou ajudar o estado de Mato Grosso até quando eu for deputado federal”.

O grupo de Mauro Mendes, do qual Garcia faz parte, deve se filiar em breve no DEM. Essa mudança é fruto da destituição do Diretório Estadual do PSB neste ano e a substituição do comando do partido em MT, que passou para as mãos de Valtenir Pereira. Essa alternação, no entanto, não é suficiente para mudar o cenário político do Estado, avalia o deputado federal. “O DEM é um partido hoje que já dá sustentação ao governador Pedro Taques, então não muda nada em relação a isso. O que acontece é que a gente vem a somar em um partido que já é forte. Esse partido fica mais forte ainda e eu acho que a gente faz do DEM um dos partidos mais fortes do estado de Mato Grosso com a nossa ida”.





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