POLÍTICA PARTIDÁRIA
Emanuel diz que irá discutir sucessão no Paiaguás com a oposição "Não vou me furtar a discutir com meu grupo o processo sucessório”, diz o prefeito de Cuiabá
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), afirmou que vem sendo cobrado pelos membros do seu arco de alianças para dar início às conversações com vistas à disputa eleitoral de 2018.
Ele irá participar da articulação política do grupo de oposição ao governador Pedro Taques (PSDB), que deve sair candidato à reeleição.
“Tenho conversado pouco com minha base. Sou cobrado a ter uma participação política mais ativa, mais efetiva, essa participação partidária, o que é natural”, disse.
“Quero ver quem seriam os candidatos; se seria [o conselheiro afastado do TCE-MT] Antônio Joaquim (sem partido), o senador Wellington Fagundes (PR), para ver se é possível a construção de um projeto”, afirmou o prefeito.
Para isso, ele disse que já tem, inclusive, agendas marcadas com alguns dos principais nomes da oposição no Estado, como o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), o ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) e o próprio Wellington Fagundes.
As reuniões, segundo Emanuel, começam a ser realizadas antes do período de Carnaval, que será em fevereiro.
“Eles solicitaram essas agendas e não deixarei de conversar. A arte da política é a arte da conversa. Não vou me furtar nunca a conversar”, disse
Emanuel afirmou também que vê com bons olhos a possibilidade de vários nomes concorrerem ao Palácio Paiaguás, em outubro.
“Eu acho necessário, acho bom e positivo para o Estado. Quanto mais candidatos, melhor. Discutem-se mais ideias, mais propostas e o debate fica em um nível mais elevado. Quero me dedicar sempre de corpo e alma a Cuiabá, que é minha prioridade, mas não vou me furtar a discutir com meu grupo o processo sucessório”, concluiu o prefeito.
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