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Terça - 09 de Janeiro de 2018 às 08:26
Por: Diário de Cuiába

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O governo do Estado precisa exatamente de R$ 207 milhões ao longo desta terça-feira para evitar o atraso no pagamento dos salários dos servidores públicos neste mês. Pelo menos esse é o cálculo que a equipe econômica do governo apresentou ao governador em exercício, Carlos Fávaro (PSD). “Nós precisamos de R$ 207 milhões para quitar os salários dos servidores até o dia 10. Estamos na expectativa de conseguir isso até o meio dia desta terça-feira e assim anunciar o pagamento. Caso contrário, deverá ter algum atraso neste mês”, disse Fávaro ao Diário.

O governador em exercício preferiu manter a cautela sobre a arrecadação, mas defendeu o empenho que a equipe do governo Pedro Taques (PSDB) vem trabalhando para manter a folha salarial em dia. “Não temos como prever se nesta terça alcançaremos esse montante. Porque a crise ainda existe. Só para se ter uma ideia, na última sexta-feira (5) a previsão era de arrecadarmos cerca de R$ 150 milhões. Porém, só entrou R$ 83 milhões. Muito abaixo do que estávamos prevendo”, explicou.

“Mas os servidores podem ter certeza de que empenho e trabalho não faltam por parte do nosso governo. Estamos trabalhando diariamente, economizando, cortando gastos aqui e ali, tudo para honrar o nosso maior patrimônio que sãos funcionários públicos. E isso tem se mantido durante os três anos do nosso governo e continuará em 2018”, complementou.

Mesmo com a possibilidade de não fechar o pagamento de salários até o dia 10, o Estado já começou a pagar parte dos servidores públicos. Hoje, foram pagos todos os funcionários de autarquias e demais órgãos da administração indireta (Empaer, Intermat, Ceasa, Metamat, MT Gás, Cepromat, MT PAR e Sanemat e MTI).

Já o pagamento dos aposentados e pensionistas do Executivo será efetuado hoje, terça (9). “Nós devemos pagar todos os inativos nesta terça. Serão R$ 150 milhões depositados para os nossos aposentados e pensionistas”, disse Carlos Fávaro.

Mesmo com a entrada do Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações (FEX) no final do ano de quase R$ 500 milhões, o governo necessita de outros recursos para garantir o custeio dos serviços essenciais como saúde, segurança e educação, além de garantir o pagamento da folha salarial. “O FEX veio e priorizamos os repasses para a saúde para que os serviços essenciais como UTIs, serviços de média e alta complexidade, os hospitais filantrópicos e os consórcios municipais possam continuar funcionando. Também repassamos para a Sinfra recursos para a manutenção de trafegabilidade e para a Sejudh - Secretária de Justiça e Direitos Humanos - para que possam regularizar o fornecimento de alimentação para o sistema prisional", pontuou.

A crise econômica se intensificou no último mês e acendeu o sinal de alerta para o governo Taques em relação ao pagamento da folha do Estado e dos fornecedores das demais secretarias.





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