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Quinta - 25 de Janeiro de 2018 às 11:24
Por: Carlos Gustavo Dorileo/olhardireto

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O médico Lúdio Cabral (PT), afastado da vida pública desde que foi derrotado pelo governador Pedro Taques (PSDB) nas eleições de 2014, declarou na manhã desta quinta-feira (25), durante a manifestação pela absolvição do ex-presidente Lula, em frente a sede da Justiça Federal, em Cuiabá, que seu partido tem que se afastar do PMDB nas eleições de 2018.

“Em minha opinião, a disputa nacional vai se reproduzir aqui no estado. O PMDB é o partido que comandou o golpe e o desmonte do nosso país. É muito difícil enxergar o PT junto do PMDB nestas eleições”, disse o médico, que está avaliando se irá ou não se candidatar a algum cargo.

“Estou afastado da militância partidária e me dedicando a medicina. Eu ainda preciso tomar uma decisão pessoal se me apresento para disputar as eleições, mas caso eu decida que sim, tenho que dialogar com meu partido para ver qual seria o melhor papel para ser cumprido”, disse.

Aliança com o PMDB

Lúdio já disputou quatro eleições em Mato Grosso, conseguindo se eleger duas vezes como vereador de Cuiabá. Em 2012, ano em que disputou pela prefeitura do município, era um grande aliado do PMDB e sua campanha foi muito ligada ao ex-governador Silval Babosa.

Neste mesmo ano, o então vice-presidente de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (PMDB), esteve em Cuiabá, fazendo campanha para Cabral, que defendia o alinhamento político das três esferas de poder.

Nas disputas tanto para a prefeitura quanto para o governo do estado em 2014, o petista teve como vice um filiado do PMDB. O advogado Francisco Faiad foi o primeiro e a ex-deputada Tetê Bezerra a segunda.

Para o médico, o PT deve abrir o diálogo com os partidos de esquerda para construir uma nova alternativa com nomes a serem apresentados tanto para a majoritária, quanto para as proporcionais na eleição de outubro.

“Eu entendo que os partidos de esquerda do estado precisam construir uma nova alternativa para apresentar na disputa das eleições para governador, para as chapas de deputados federais e estaduais. Seria interessante o diálogo com o PSOL, PDT, PSB, PC do B que já está junto com nós historicamente e mais aqueles partidos que no plano nacional tem uma posição contrária ao governo golpista e a esta política ultra-neoliberal que está sendo implementada. Temos que estar junto aqui no estado nas eleições de 2018”, finalizou.





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