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Quinta - 01 de Fevereiro de 2018 às 10:18
Por: Camila Ribeiro e Thaiza Assunção/midianews

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O governador Pedro Taques, que não acredita em ação judicial
O governador Pedro Taques, que não acredita em ação judicial

O governador Pedro Taques (PSDB) minimizou a possibilidade de o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), entrar na Justiça para cobrar o pagamento de emendas parlamentares em atraso.

Nesta semana, Botelho fez duras críticas ao governador, especialmente por conta do não pagamento dos recursos aos quais os parlamentares têm direito e que são empregados na realização de obras nos Municípios do Estado.

O débito chega a R$ 140 milhões. O presidente disse que aguarda o pagamento de ao menos parte desse montante, sob pena de judicializar a questão.

O governador, por sua vez, disse que já conversou com o presidente da Assembleia sobre esse assunto e que tudo já está pacificado.

“Não acredito em radicalização. Acredito mais no diálogo. Conversei com Botelho ontem. Está tudo tranquilo nesse sentido”, disse o governador, durante evento no Palácio Paiaguás, na manhã desta quarta-feira (31).

“O Botelho está exercendo seu papel constitucional. Ele é presidente da Assembleia, está defendendo os interesses do Poder que ele representa e representa muito bem”, completou Taques.

Clima tenso

Apesar das declarações do governador, ao que parece o clima entre ele e Botelho não anda dos melhores.

Ao criticar o atraso no pagamento das emendas, por exemplo, o presidente da Assembleia “sugeriu” que os parlamentares não mais apreciassem a Lei Orçamentária Anual (LOA), já que aquilo que está previsto na peça vem sendo descumprido, sucessivamente.

“A emenda está no Orçamento. Ou então vamos acabar com esse negócio de fazer lei orçamentária, peça orçamentária, que não está sendo cumprido, não vale de nada. Se foi feita uma lei, vamos respeitar. Se arrecadou a menos, vamos discutir. Agora, não pode simplesmente dizer que não tem dinheiro, não vou pagar”, disse o presidente.

Não o bastante, no início da semana, Botelho também criticou uma reunião realizada entre o governador e os chefes dos Poderes e instituições do Estado, para tratar sobre pagamento de duodécimos.

Sem um acordo acerca do assunto e com uma proposta por parte do Taques no sentido de que os Poderes contribuíam um pouco mais com o Executivo, Botelho classificou o encontro como “decepcionante”.





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