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Sábado - 03 de Fevereiro de 2018 às 17:54
Por: Folhamax

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A CPI criada pela Câmara de Cuiabá para investigar o vídeo em que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), recebe dinheiro das mãos do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Sílvio César Correa Araújo, aguarda resposta do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o pedido de compartilhamento de provas. A expectativa é de que Fux despache sobre a solicitação ainda nesta semana.

O pedido foi feito no final do ano passado. Todavia, como o Supremo entrou em recesso a resposta ficou para o início do ano.

O recesso do STF acabou no último dia 20, mas Fux estava de férias e retornou apenas em 1º de fevereiro. Os documentos são considerados fundamentais para o desenrolar dos trabalhos da CPI, já que toda investigação relativa a delação do ex-governador Silval Barbosa encontra-se no STF.

Além do aguardo dos documentos, a CPI entra em outra fase importante nesta semana. As oitivas serão realizadas a partir do dia 7 de fevereiro.

O primeiro a depor é o assessor parlamentar Valdecir Cardoso, responsável por instalar a câmera que gravou deputados estaduais da legislatura passada, entre eles Emanuel Pinheiro, no gabinete de Sílvio Correa.

No dia 16, será ouvido o ex-secretário de Indústria e Comércio de Mato Grosso, Alan Zanata. Ele foi o responsável por gravar uma conversa com Sílvio Correa onde, supostamente, inocenta Emanuel de recebimento de “mensalinho” na gestão passada. A gravação foi apreendida pela Polícia Federal na casa do prefeito, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na “Operação Malebolge”.

No dia 21, vai depor Sìlvio Correa, que entregou os valores nas mãos de Emanuel Pinheiro. Já o ex-governador Silval Barbosa depõe em 23 de fevereiro.

Outras oitivas ainda podem ocorrer, mas ainda não são confirmadas. Isso porque, delegados da Polícia Federal e o próprio Emanuel Pinheiro são convidados e tem a prerrogativa de escolherem se depõe, ou não, na comissão.





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