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Politica MT
Sábado - 03 de Fevereiro de 2018 às 17:59
Por: Camila Ribeiro e Thaiza Assunção/midianews

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“Coligação não é eterna. A imprensa mato-grossense é muito maldosa e maluca em ficar achando que coligação é eterna. Isso não existe. Cada eleição é uma eleição”. A declaração é do ex-senador Júlio Campos (DEM), ao fazer uma avaliação do cenário eleitoral deste ano.

A “bronca” é exatamente em razão de questionamentos a respeito de alianças mantidas pelo governador Pedro Taques (PSDB) e a corrida ao Palácio Paiaguás.

Em seu último ano de gestão, Taques vê rumores de que alguns de seus aliados podem o enfrentar nas eleições de outubro. Entre os nomes, o ex-senador Jaime Campos (DEM) – um dos conselheiros políticos -, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e o próprio vice-governador Carlos Fávaro (PSD).

Na avaliação de Júlio Campos, uma eventual candidatura de qualquer um destes políticos não pode ser tachada como uma “traição” ao governador.

“Vejo qualquer uma dessas candidaturas como natural. Cada eleição é uma eleição. Em 2014, fizemos uma ampla frente, de vários partidos políticos, a favor do então candidato Pedro Taques. Fomos vitoriosos e aquela coligação se encerra em 2018. O compromisso nosso é de lealdade e apoio ao atual Governo até o final desse mandato”, afirmou o democrata.

Ele cita que, até o momento, o DEM tem mantido o apoio à gestão tucana, mas afirma que a sucessão ao Governo voltará a ser discutida.

Neste aspecto, existe, segundo ele, a possibilidade de reeditar a coligação que elegeu Taques em 2014, a possibilidade de rompimento daqueles que agora estão juntos ou ainda o surgimento de um novo arco de alianças.

“Não podemos tolher também o desejo de outros partidos conquistarem o cargo de governador, senador, vice, numa nova composição política”, disse Júlio.

“É natural que partidos como o PSD, que têm a liderança do Fávaro, aspire ocupar o Paiaguás, o DEM, com a liderança de Jaime Campos, aspire ter candidato próprio, natural que o Mauro Mendes também aspire. São nomes realmente fortes, com potencial eleitoral. Além, é claro, do próprio governador Pedro Taques, que aspira talvez a reeleição, mas sem ainda uma declaração oficial”.





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