O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), usou a maior parte dos seus 16m17s no programa eleitoral da noite desta segunda-feira (27) para exaltar as obras feitas em seu governo. Tentando explorar a emoção do telespectador carioca, o programa do peemedebista citou as obras que estão sendo realizadas na zona Portuária e investimentos nas regiões de Madureira, Padre Miguel, Santa Cruz, Bangu e Pavuna.
Um novo depoimento gravado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em apoio ao prefeito também foi apresentado na propaganda de Paes. "As pessoas eram tratadas como números e não como gente", disse Lula, que ainda considerou como "estragos" as administrações dos anos 1970, 80 e 90.
O candidato do DEM, Rodrigo Maia, usou praticamente todo seu tempo na TV (3min30s) para tratar do tema do crack. Foram mostradas imagens de pessoas nas ruas, como supostos usuários da droga, e até mesmo uma mãe chorando ao relatar o problema vivido com um filho usuário da droga. "A prefeitura não enfrenta o problema como prioridade", afirmou Maia, depois de dizer que existem apenas 178 vagas em abrigos disponíveis para atender os dependentes químicos; ele ainda sugeriu a criação de uma rede de clínicas para tratamento e apoio ao usuário de crack.
A candidata a vice-prefeita de Maia, Clarissa Garotinho (PR), também marcou presença no ar, citando o programa Rio Profissa, que visa à abertura de novas vagas de empregos para jovens do Rio.
Alguns candidatos repetiram o programa apresentado na parte da manhã. Marcelo Freixo (PSol) trouxe novamente o depoimento do antropólogo Luiz Eduardo Soares, autor do livro Elite da Tropa, pedindo voto para o concorrente socialista. Também em cena, como no programa da tarde, o ator Wagner Moura, que viveu o controverso personagem Capitão Nascimento do filme Tropa de Elite.
Aspásia Camargo (PV) voltou a citar como de "calamidade pública" a situação do saneamento básico na cidade. Já Otávio Leite (PSDB) apontou gargalos na legislação para as pessoas com deficiência
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