CPI DO PALETO
Dinheiro passado a Emanuel era propina mesmo”, afirma delator Silvio Corrêa negou versão do prefeito de que dinheiro era dívida de seu irmão Popó Pinheiro
O delator Silvio Corrêa afirmou, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, na Câmara, na manhã de sexta-feira (16), que o dinheiro que o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) aparece recebendo em vídeo é oriundo de propina.
O relator da CPI, Adevair Cabral (PSDB), questionou Silvio sobre a versão do prefeito, de que o montante que aparece colocando em bolsos de seu paletó seria dinheiro de uma dívida de seu irmão, Marco Polo Pinheiro. O delator, entretanto, negou.
“O dinheiro passado ao Emanuel é de propina mesmo”, revelou.
O delator negou ter sofrido qualquer tipo de pressão do prefeito em relação a sua delação premiada. E também revelou ter outras formas de provar, além do vídeo gravado por ele, de que os parlamentares recebiam propina do Executivo na gestão do ex-governador Silval Barbosa.
“Tem gravação e folhas de anotações que eu fazia para quem eu havia pago”, afirmou.
Silvio foi o responsável por filmar deputados recebendo dinheiro, quando era chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa.
Nos vídeos entregues pelo delator à Procuradoria Geral da República (PRG), ele aparece entregando maços de dinheiro ao então deputado, hoje prefeito Emanuel Pinheiro.
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