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Sábado - 24 de Fevereiro de 2018 às 11:25
Por: Carlos Gustavo Dorileo/olhardireto

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O empresário Marco Polo de Freitas Pinheiro, irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e conhecido popularmente como ‘Popó’ deve ser convocado à prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito batizada de ‘CPI do Paletó’ no mês de março. A informação foi confirmada pelo presidente da CPI, vereador Marcelo Bussiki (PSB).

De acordo com o parlamentar, o requerimento para uma oitiva com o empresário na Câmara foi protocolado pelo advogado do prefeito Emanuel Pinheiro na semana passada e o pedido foi acatado pelos membros da CPI.

“Após estas quatro oitivas vamos fazer uma reavaliação entre os membros para que mais pessoas possam ser ouvidas, além do recolhimento de documentos. A defesa do prefeito protocolou um requerimento para que o senhor Marco Polo seja ouvido. O pedido foi acatado e estaremos nos próximos dias deliberando esta oitiva”, disse.

A defesa de Pinheiro trabalha com a versão de que o dinheiro recebido pelo prefeito registrado no vídeo é do pagamento de dividas de pesquisas feitas pelo instituto de seu irmão e não de propina, como o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa disse em sua delação premiada e reafirmou diversas vezes em sua oitiva na Câmara Municipal nesta sexta-feira (16).

“Ele (Emanuel Pinheiro) foi lá a pedido do irmão. Não há o que se condenar o atendimento de um pedido de um irmão e ir fazer um recebimento. Ficou uma coisa muito clara, a todo momento estão tentando desqualificar o Instituto Mark que fez mais de 300 pesquisas para Silval Barbosa”, afirmou o advogado André Stumpf.

“Confiamos que com a juntada de novos documentos e outras pessoas que virão como o próprio Marco Polo que virá aqui nesta CPI prestar depoimento e com os documentos juntados vamos comprovar a inocência do prefeito”, avaliou.

Marco Polo é proprietário de um instituto de pesquisa que fez trabalhos a pedido do governador Silval Barbosa. Em um depoimento a Polícia Federal no fim do ano de 2017, Silvio César confirmou que o governo tinha dividas de pesquisas com o instituto, porém ele garantiu que o dinheiro entregue por ele ao prefeito é de pagamento de propina.






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