INCLUSÃO
Educação Estadual atende imigrantes de diversos países Seduc investe no ensino da língua portuguesa - que é uma das barreiras enfrentadas
A Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) se prepara para atender os imigrantes venezuelanos que virão para o Estado. Cem deles são esperados para chegar na próxima semana.
Por meio da Política Estadual para Educação da População Imigrante, a Seduc vai procurar a Pastoral do Imigrante onde fará o levantamento da demanda por vagas nas escolas que disponibilizam o atendimento para os estrangeiros.
Em Mato Grosso, residem imigrantes de diversos países da América Latina – bolivianos na região da fronteira e haitianos na Grande Cuiabá e Nortão - e de países africanos.
Segundo o secretário adjunto de Política Educacional, Edinaldo Gomes de Sousa, são imigrantes adultos que querem ter o domínio da língua portuguesa. “A Seduc tem um trabalho diferenciado para que eles aprendam a nossa língua, pois a comunicação é uma das barreiras para os imigrantes que chegam por aqui”, destaca.
“Os haitianos vêm ao Brasil por causa da questão étnicorracial e os demais países vizinhos para ter qualidade de vida, incluindo os venezuelanos”, explica o gerente de Jovens e Adultos da Seduc, Elinaldo Ângelo Conceição.
Nas próximas semanas a Gerência fará uma formação com os professores que atuarão nas escolas que atendem imigrantes. As escolas estão em sete municípios: Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Colíder, Rondonópolis, Sorriso e Sinop.
Os professores que vão trabalhar com esses alunos devem ter o domínio das línguas, tanto dos imigrantes, como da portuguesa.
Acolhidos
A vinda dos imigrantes venezuelanos para Mato Grosso é uma ação do Governo Federal. São pessoas em situações de vulnerabilidade e que fugiram da crise econômica enfrentada pelo país vizinho.
Conforme o Governo Federal, os venezuelanos serão cadastrados e terão cuidados de saúde. Somente após esse passo, eles serão levados para outros Estados.
Comentários