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Politica MT
Quarta - 28 de Fevereiro de 2018 às 23:11
Por: Leonardo Heitor/folhamax

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O governador Pedro Taques (PSDB) rebateu as acusações feitas pelo deputado estadual Zeca Viana (PDT), que afirmou que não há multa rescisória no contrato entre o Governo do Estado e a EIG Mercados, prestadora de serviços de registro de financiamentos de contratos de veículos ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Taques, porém, não desmentiu as acusações do oposicionista.

Zeca Viana disse que revisou o contrato e não encontrou em nenhum artigo a previsão da multa indicada pelo governador. “Ele é tão mentiroso e porcaria que chegou num nível mais baixo desse. Aonde tem a multa é de 5% que o governo tem condição de cobrar da empresa se ela não cumprir com seus deveres. Simplesmente, o governador dizendo que é o inverso, que é o Estado que tem que pagar R$ 100 milhões”, disparou.

Taques rebateu, dizendo que não perderia tempo discutindo com o parlamentar. “Todos aqui sabem o interesse do Zeca Viana. Eu não vou perder meu tempo em discutir com o deputado Zeca Viana. Cabe a oposição ser oposição”, disse.

A empresa foi alvo da Operação Bereré deflagrada no dia 19 pela Delegacia Fazendária (Defaz) juntamente com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). De acordo com o governador Pedro Taques, apesar das supseitas de irregularidades, uma multa de R$ 100 milhões impedia o contrato de ser rescindido.

TESTEMUNHA NA GRAMPOLÂNDIA

O governador também comentou, durante coletiva realizada nesta quarta-feira no Palácio Paiaguás, sobre o fato de ter sido convocado pela defesa do cabo da Polícia Militar (PM) Gerson Luiz Ferreira Corrêa Junior na ação penal que investiga o esquema de interceptações telefônicas ilegais, que ficou conhecido como “Grampolândia Pantaneira”. “Cheguei agora, comecei a despachar e tinha um ofício neste sentido. Mandei para o meu advogado. Apesar de ser político e ser governador, tenho direito a ampla defesa e ao contraditório”, afirmou.

Pedro Taques, por ter foro por prerrogativa de função, pode escolher o local, o dia e a hora para serem ouvidos. O magistrado sugeriu ainda que ele fosse ouvido no plenário da Justiça Militar, no Fórum de Cuiabá, nos dias 2, 9, 12 e 13 de março, a partir das 8h30.

Além de Pedro Taques, foram arrolados o promotor de Justiça Arnaldo Justino da Silva, Marcos Bulhões e Marco Aurélio Castro, o coronel da PM, Antônio Ribeiro Leite, o major da PM, Lucélio Ferreira Martins Faria França, o delegado da Polícia Civil, Flávio Stringueta, além do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, primo do governador. Paulo Taques foi preso duas vezes durante as investigações.





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