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Quinta - 01 de Março de 2018 às 17:51
Por: Douglas Trielli/ Midia News

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O vice-presidente do DEM em Mato Grosso, Jaime Campos
O vice-presidente do DEM em Mato Grosso, Jaime Campos

O vice-presidente do DEM em Mato Grosso, Jaime Campos, analisou que a desistência do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), de ir à reeleição ao Senado abre chances para surgirem novos nomes no processo eleitoral deste ano.

Em conversa com a imprensa, durante uma visita à Assembleia Legislativa, ele disse que o anúncio do ministro mudou o quadro eleitoral do Estado, até então “rascunhado”.

“Os nomes que corriam aqui no Estado eram Blairo, Jaime e Nilson Leitão. Com a vacância estão surgindo novos nomes e poderão surgir outros até o dia da eleição”, afirmou, reiterando que é "soldado do DEM".

Ele citou como exemplo o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal Adilton Sachetti (sem partido). O primeiro se lançou pré-candidato ao Senado na última terça-feira (27). Já o parlamentar adiou filiação ao DEM por ver chances de disputar a vaga de Blairo pelo PP, mesmo partido do ministro.

“Essa decisão mudou o cenário político do Estado. Veja que o vice-governador Carlos Fávaro lançou sua pré-candidatura ao Senado. O Adilton Sachetti também deseja”, disse.

“Acho que o Blairo teve uma decisão de foro íntimo, tem suas razões e temos que respeitar. Ninguém desconhece a liderança dele. E, com sua saída, surgiu, com certeza, uma possibilidade de ter uma nova vaga de senador”, afirmou.

DEM na majoritária

Segundo Jaime, o DEM vai participar do processo majoritário – Governo e Senado – mas os nomes serão escolhidos “no momento certo”. Para ele, até julho a sigla deverá ter um posicionamento.

“O DEM está de boa. Não estamos preocupados com nada. O DEM faz política de baixo para cima e construindo através da vontade popular. Vamos conversar e dialogar com a sociedade. Viajei, há quatro dias, em algumas regiões do Estado conversando. Esse negócio de falar só em cúpula não é a prática do Jaime”, disse.

“Todo partido que quer ser grande tem que ter candidatura própria. Não pode ficar, em hipótese alguma, sendo coadjuvante. Ir na garupa é muito fácil. Tem que tentar ir na frente. Mas temos que ter maturidade para discutir mais à frente qual o caminho temos que tomar. Nenhuma decisão será tomada de forma intempestiva ou irresponsável”, afirmou.

Soldado do partido

Jaime, inclusive, é um dos cotados para concorrer a uma das duas vaga de senador na eleição deste ano.

Ele disse ser um “soldado do DEM” e que irá disputar a vaga que ficará acertada nas negociações.

“Eu sou soldado do partido. Na medida em que o partido me convocar, estou habilitado para tudo. Não disputo na proporcional, seja federal ou estadual, porque ainda tenho alguns compromissos firmados. Mas eu não sou candidato de mim mesmo, sou do partido”, disse.

Segundo Jaime, pesquisas internas do DEM o mostram com expressivas intenções de voto para senador e até governador.

“Através das pesquisas que estão hoje acontecendo, os números mostrados são bastante razoáveis e me dão condições de disputar qualquer cargo no nosso Estado. As pesquisas que vi no último final de semana mostram que eu já parto muito bem para senador e governador para começar o jogo. Mas minha pretensão é esperar o momento certo para ver qual cargo vou disputar”, completou.





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