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Sábado - 03 de Março de 2018 às 21:45
Por: Diego Frederici/Folhamax

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O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que obteve a progressão para o regime semiaberto nesta semana, vai desenvolver a partir da próxima segunda-feira a atividade de piscicultor (criação de peixes). Um dos locais de trabalho será a fazenda São João localizada às margens da Rodovia BR-163, entre Várzea Grande e Jangada.

A informação é o advogado Zaid Arbid, que defende o “comendador”. O jurista informou que seu cliente iniciará a atividade e prestará contas mensalmente a Justiça, como determina as cautelares impostas pelo juiz Jorge Tadeu Rodrigues, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá.

Na determinação, o magistrado destacou que o ex-bicheiro tem o prazo de 7 dias para apresentar a Justiça um emprego formal, com carteira assinada. A possibilidade de ter registro como empregado foi descartada pelo advogado.

“Ele vai exercer a partir de segunda-feira, atividade de piscicultura, e nessa atividade ele poderá prestar conta do que ele está fazendo. Ele vai produzir e comercializar o produto que ele produzir, e isso é uma atividade. A carteira que ele vai ter assinada será a própria atividade que ele vai começar com ele mesmo, então não tem necessidade de ele procurar um emprego com patrão”, explicou o advogado em entrevista ao programa Cadeia Neles.

O advogado adiantou que Arcanjo dificilmente desenvolverá todas as atividades desempenhadas antes da “Operação Arca de Noé”, deflagrada em dezembro de 2002. Na época, o “comendador” atuava como bicheiro e proprietário de factorings.

Para Zaid, Arcanjo será mais próximo da família, já que está aos 66 anos. “Vejo um Arcanjo espiritual, religioso. Ainda que tivesse algum objetivo, acho que já colocou por fora isso. Acho que hoje o propósito de vida dele é um propósito com ele mesmo, que é voltado para o bem”, assinalou Arbid.





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