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Comportamento
Terça - 06 de Março de 2018 às 21:01
Por: Thaiza Assunção/Midia News

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Noraíde Morais e Elza Manoel, foram assassinados pelo próprio filho
Noraíde Morais e Elza Manoel, foram assassinados pelo próprio filho

Em depoimento à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (6), Adriano Alves Manoel, de 33 anos, confessou ter matado o pai e a mãe dentro do rancho da família, às margens do Rio Jauru, no Município de Glória D’ Oeste (312 km de Cuiabá).

As vítimas - o policial civil aposentado Noraíde Manoel Morais, de 64 anos, e a sua esposa Elza Alves Manoel, de 63 -, foram esfaqueadas várias vezes pelo filho. O crime ocorreu na tarde de segunda-feira (5).

Adriano foi preso em flagrante hora depois, apontado como principal suspeito do crime.

De acordo com o delegado Gutemberg de Lucena Almeida, no depoimento ele alegou que assassinou os pais durante uma discussão. Ele disse que chegou em casa bebâdo e foi agredido por Noraíde.

"O suspeito já tinha um histórico de passagens pela Polícia por vários crimes, entre eles uso e tráfico de drogas. Ele confessou o crime, esse bárbaro crime, justificando, segundo ele, que o pai o agrediu por vê-lo totalmente fora do normal. Ele disse que tinha bebido, tomado alguns remédios e durante esse puxão de orelha do pai, viu uma faca em cima da mesa e desferiu as facadas no pai. A mãe interveio e ele, na sequência, desferiu as facadas na mãe", disse.

Conforme o delegado, após o crime, o filho jogou a faca no rio.

“Posteriormente, ele retornou ao rancho e desfez toda a cena do crime, alterou totalmente a cena do crime, inclusive escondeu as armas legalizadas do pai, que é policial civil aposentado”, pontuou o delegado.

Adriano irá responder por duplo homicídio qualificado.

O crime

Conforme a Polícia Civil, o policial foi atingido com ao menos 12 facadas e a esposa com três.

Após o crime, o filho levou o casal até o posto de saúde de Porto Esperidião (325 km de Cuiabá), porém eles não resistiram aos ferimentos e morreram.

O policial civil e a esposa estavam casados há 42 anos.

Noraíde trabalhou por décadas em região de fronteira de Mato Grosso, nos Municípios de Glória D'Oeste, Porto Esperidião, Cáceres, entre outros.

Os corpos foram encaminhados para Instituto Médico Legal (IML) de Cáceres para exame de necropsia.

Uma equipe da Perícia Oficial Técnica de Identificação (Politec) foi até o local para iniciar os trabalhos de investigação.





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