Vinda de Federer ao Brasil movimenta circuito na véspera do Grand Slam
O último dia antes do US Open movimentou o circuito do tênis não pela ansiedade gerada em torno do último e maior Grand Slam da temporada. O evento que deu o que falar foi a vinda do suíço ao Brasil para uma série de exibições no evento chamado mundialmente de Gillette Federer Tour, que reuniu nada menos do que Victoria Azarenka, Maria Sharapova, Serena Williams, Caroline Wozniacki, Jo-Wilfred Tsonga, os irmãos Mike e Bob Bryan e os brasileiros Tomaz Belucci, Marcelo Melo e Bruno Soares em um dos mais badalados hotéis de Nova York.
A turma de peso fará parte da comitiva capitaneada pelo líder do ranking e complementará o espetáculo que promete encher o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, entre os dias 6 e 8 de dezembro.
A movimentação de alguns dos melhores tenistas da atualidade agitou até mesmo os bastidores do US Open. Agentes e empresários ficaram impressionados com a concentração de tantos nomes em tão pouco tempo para prestigiar o evento. Aos atletas foi também a oportunidade de aliviar um pouco a pressão falando sobre uma experiência que, para alguns, será a primeira e que já cria expectativa. "Isso é algo que estou esperando muito. Ouvi muita coisa boa, que as pessoas são muito alegres, as praias, a comida", afirmou a bela Caroline Wozniacki.
A princípio o tour contaria apenas com partidas do suíço contra Tsonga e Belucci e da dinamarquesa com Serena Williams. Nos últimos dias, no entanto, a organização confirmou a inclusão dos outros nomes, fazendo deste talvez o principal acontecimento do tênis no país. O próprio Federer quebrou sua rotina de concentração e apareceu para prestigiar o evento. "Ainda adoro estar dentro de uma quadra jogando, isso me proporciona a chance de visitar outros países e conhecer outras culturas como a brasileira, é algo fantástico e estou muito empolgado", disse.
Será a primeira vez que a torcida brasileira poderá acompanhar de perto um dos maiores esportistas da história e detentor de praticamente todos os recordes do tênis. Mesmo sabendo que serão coadjuvantes da festa, Tsonga e Belucci querem aproveitar a oportunidade para darem um belo espetáculo. "Esse é o tipo de evento que não pode acontecer uma vez a cada vinte ou trinta anos, é preciso fazer sempre para que o brasileiro possa ter mais contato com o tênis e com os esportes de alto nível.
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