REJEIÇÃO EM ALTA
“Não traço minha vida por pesquisas eleitorais”, diz governador Pedro Taques afirmou que desgaste é natural para aqueles que estão no Executivo atualmente
O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (29) que considera pesquisas eleitorais importantes no período pré-eleitoral, mas que não definirá seu futuro político em função de seus resultados.
Pesquisas recentes demonstram que o governador acumula uma rejeição considerável entre os eleitores de Mato Grosso. Isto, porém, não o desestimula para a disputa.
“Meu destino está traçado por Deus e pelo povo de Mato Grosso. A pesquisa é muito importante e eu a respeito. Mas não traço minha vida por pesquisas eleitorais”, afirmou Taques em entrevista à Rádio Capital FM.Na oportunidade, o governador lembrou que nas duas eleições que disputou e saiu vitorioso – ao Governo e ao Senado –, os cenários apontados nas pesquisas também não lhe eram favoráveis.
Em 2010, quando deixou o Ministério Público Federal (MPF) para concorrer ao Senado, por exemplo, Taques disse que as sondagens apontavam que ele seria a escolha de apenas 2% dos eleitores de Mato Grosso.
Naquela eleição, foi eleito com 24,48% dos votos válidos (708.402 votos).
“Se me importasse com pesquisa, não seria candidato ao Senado, pois eu tinha 2% das intenções. Também não teria sido candidato ao Governo. Pesquisa é importante, mas tem que ser considerada de acordo com o momento”, afirmou o governador.
Ele citou ainda que nos primeiros meses de 1998, o então governador Dante de Oliveira tinha aprovação de apenas 13% da população, mas acabou se elegendo, em outubro daquele ano, em primeiro turno, vencendo Julio Campos.
Taques observou, por fim, que o desgaste é natural para aqueles políticos que estão no exercício do mandato, especialmente em uma época de crise, tal como ocorre no País atualmente.
“A pesquisa revela o momento. Quem está no Executivo hoje tem desgaste. Um amigo meu governador está com 82% rejeição. Ser governador sem dinheiro não é pra qualquer um. Você não consegue cumprir compromissos. Vamos aguardar. Tudo tem seu tempo”, concluiu Taques.
Comentários