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Politica MT
Quinta - 05 de Abril de 2018 às 15:12
Por: Suelen Alencar/Folhamax

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O governador Pedro Taques (PSDB) não se disse surpreso com a renúncia do vice-governador Carlos Fávaro (PSD), protocolada nesta quinta-feira na Assembleia Legislativa. Segundo ele, Fávaro já havia lhe comunicado há uma semana sobre esta possibilidade.

“Não me pegou nem um pouco de surpresa. Ele já havia me comunicado disso porque quer se dedicar a sua candidatura ao Senado. Isso é fato e temos que respeitar essa decisão do ex-vice-governador”, declarou Taques.

O tucano, que se diz focado em sua gestão a frente do Palácio Paiaguas, negou haver falta de diálogo com a classe política. Além do vice-governador, se distanciaram de Taques aliados como o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM) e o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta. “Liberdade é a escolha de seu destino. Cada um escolhe o seu destino, e eu recomendo que tenhamos vários candidatos ao Governo. I isso é muito bom para a democracia, para o debate”, destacou.

Taques evitou maiores atritos com o ex-vice, destacando que ele possui direito de buscar seu caminho político. “Ele quer procurar o caminho dele ao Senado e acha melhor estar fora para se dedicar. É absolutamente legítimo”.

Porém, o governador considera que a decisão do vice em romper com a administração não representa o “todo” do PSD. Inclusive, destacou que a legenda deve sofrer uma debandada por “desembarcar” do Governo.

“Os quatro deputados estão querendo sair do PSD em razão disso”, afirmou o governador, anunciando uma reunião com os deputados Pedro Satélite, Gilmar Fabris, Wagner Ramos e Ondanir Bortolini “Nininho“.

Além disso, destacou que o secretário de Ciências e Tecnologia, Domingos Sávio, não deixará o executivo. “Domingos vai ficar, inclusive, vai exercer outra função no Governo do Estado”.





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