Wellington Fagundes intensifica articulação na busca do espólio eleitoral de Maggi
Independente da decisão do ministro da Agricultura e Pecuária, senador Blairo Maggi (PP), em não apoiar ninguém após deixar de ser candidato, o seu amplo patrimônio eleitoral claramente desperta a cobiça da maioria dos pré-candidatos ao Senado da República e governo de Mato Grosso. E, ao menos em público, quem tem se empenhado com o máximo de afinco para conquistar o espólio de Maggi é o senador Wellington Fagundes (PR), pré-candidato a governador pela oposição, e presença permanente nos diálogos com o titular do Mapa.
É como se Maggi estivesse em sua pré-campanha. “O senador Blairo Maggi, atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tem prestado ao Governo e ao Brasil, com a sua fantástica experiência como homem do campo, serviços de valores inestimáveis. Decisões corretas e firmes no tempo certo e conhecimento amplo têm transformado sua pasta em um case de grande sucesso”, argumentou ele, em recente evento no Senado.
Blairo Maggi conquistou 1,1 milhão de votos para o Senado, em 2010, recorde até hoje não alcançado. “Quero lembrar aqui que o presidente Michel Temer enalteceu as 69 medidas adotadas pelo Ministério por meio do Plano Agro+, voltadas à redução da burocracia e à busca de maior eficiência na gestão pública. Medidas que deveriam ser seguidas como exemplo por toda a Administração Pública, já que a simplificação do serviço confere benefícios a todos os segmentos e já se transforma em um anseio de toda a sociedade brasileira”, elogiou Fagundes, para a reportagem do Olhar Direto.
Wellington Fagundes foi o único senador da história de Mato Grosso eleito, em 2014, desvinculado da chapa do governador José Pedro Taques (PSDB). O então candidato ao Senado pelo PSDB era o ex-governador e vice-prefeito Rogério Salles, de Rondonópolis.
Na mesma linha, o presidente do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, também defende a busca pelo eleitorado de Maggi. Adversários do passado e aliados da atualidade, Bezerra citou a qualidade de Wellington como planejador. “Precisamos de gestores que pensam também e com o mesmo empenho no desenvolvimento econômico, buscando incentivos para a produção, reduzindo a carga de impostos, enfim permitindo que o produtor trabalhe com confiança, o setor de serviços tenha regras claras e todos os segmentos sociais sejam lembrados”, sintetizou Bezerra, elogiando Wellington.
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