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Massaneiro diz que vendeu todos os bens para pagar dívidas e agora, trabalha como corretor de imóveis
Empresário aciona Rodobens na Justiça
Responsável pela venda e divulgação das casas de dois condomínios da Rodobens Negócios Imobiliários em Cuiabá, o proprietário da imobiliária Interbens, José Carlos Massaneiro, afirma ter recebido um “calote” milionário da empreiteira.
Com uma ação de cobrança judicial avaliada em aproximadamente R$ 20 milhões em tramitação na Oitava Vara Cível de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, o antigo empresário hoje atua como corretor de imóveis devido ao prejuízo que diz ter sofrido.
Apenas na Prefeitura de Cuiabá, o déficit pelo não pagamento dos serviços prestados seria de quase R$ 600 mil, conforme Massaneiro. O valor é referente a notas fiscais emitidas para a Robobens e que acabaram não sendo pagas.
A dívida, segundo o corretor, se refere ao trabalho de marketing e comercialização dos conjuntos residenciais Rio Claro e Rio Coxipó - localizados no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá – e teria sido motivada por reclamações no atraso para o início das obras.
“Os condomínios foram lançados em julho de 2010. Em setembro, quando as obras deveriam ter começado, nós já tínhamos vendido praticamente todas as unidades de ambos, mas nenhum ‘pé de árvore’ tinha sido retirado dos terrenos ainda”, conta.
Massaneiro explica que já havia prestado serviço à Rodobens anteriormente, para comercialização das casas do condomínio Terra Nova, em Várzea Grande. Como a entrega deles atrasou cerca de dois anos, ele entrou em contato com a Rodobens para falar da preocupação sobre um possível atraso nas entregas dos empreendimentos de Cuiabá.
A reclamação, para ele, foi motivo da rescisão do contrato, que teria ocorrido de forma ilegal. “Eles disseram que não queriam mais o meu trabalho, mas não me pagaram e ainda ficaram com toda a estrutura que eu tinha montado: propaganda na televisão paga por mim e toda equipe de vendas”, reclama.
A denúncia de Massaneiro surge dias após um grupo de compradores dos condomínios Rio Claro e Rio Manso anunciarem que devem ingressar com uma ação judicial contra a Rodobens devido ao atraso na entrega das casas, conforme divulgou a edição desta quinta-feira do Diário.
Com promessas de receberem as chaves dos imóveis um ano após a compra, realizada em 2011, eles devem promover hoje uma manifestação em frente ao stand de vendas da empresa. A situação mais crítica, segundo um dos clientes, é do condomínio Rio Manso, que tem previsão de entrega apenas novembro de 2013.
Por meio de nota, a Robobens reconhece que manteve contrato com a Interbens até fevereiro de 2011, mas nega que o rompimento do acordo tenha ocorrido como Massaneiro relata. Sem dar detalhes, a construtora afirma que a quebra contratual ocorreu mediante “graves infrações praticadas pelos representantes da Interbens”.
Afirma ainda que “já apresentou sua defesa em juízo, pelo que aguarda uma futura decisão judicial. Assim sendo, não se pode afirmar que existe qualquer crédito judicial por parte da Interbens em decorrência da rescisão contratual manifestada pela Rodobens (e) que aguardará o resultado da ação judicial e cumprirá a mesma, caso seja de alguma forma condenada”.
Com uma ação de cobrança judicial avaliada em aproximadamente R$ 20 milhões em tramitação na Oitava Vara Cível de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, o antigo empresário hoje atua como corretor de imóveis devido ao prejuízo que diz ter sofrido.
Apenas na Prefeitura de Cuiabá, o déficit pelo não pagamento dos serviços prestados seria de quase R$ 600 mil, conforme Massaneiro. O valor é referente a notas fiscais emitidas para a Robobens e que acabaram não sendo pagas.
A dívida, segundo o corretor, se refere ao trabalho de marketing e comercialização dos conjuntos residenciais Rio Claro e Rio Coxipó - localizados no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá – e teria sido motivada por reclamações no atraso para o início das obras.
“Os condomínios foram lançados em julho de 2010. Em setembro, quando as obras deveriam ter começado, nós já tínhamos vendido praticamente todas as unidades de ambos, mas nenhum ‘pé de árvore’ tinha sido retirado dos terrenos ainda”, conta.
Massaneiro explica que já havia prestado serviço à Rodobens anteriormente, para comercialização das casas do condomínio Terra Nova, em Várzea Grande. Como a entrega deles atrasou cerca de dois anos, ele entrou em contato com a Rodobens para falar da preocupação sobre um possível atraso nas entregas dos empreendimentos de Cuiabá.
A reclamação, para ele, foi motivo da rescisão do contrato, que teria ocorrido de forma ilegal. “Eles disseram que não queriam mais o meu trabalho, mas não me pagaram e ainda ficaram com toda a estrutura que eu tinha montado: propaganda na televisão paga por mim e toda equipe de vendas”, reclama.
A denúncia de Massaneiro surge dias após um grupo de compradores dos condomínios Rio Claro e Rio Manso anunciarem que devem ingressar com uma ação judicial contra a Rodobens devido ao atraso na entrega das casas, conforme divulgou a edição desta quinta-feira do Diário.
Com promessas de receberem as chaves dos imóveis um ano após a compra, realizada em 2011, eles devem promover hoje uma manifestação em frente ao stand de vendas da empresa. A situação mais crítica, segundo um dos clientes, é do condomínio Rio Manso, que tem previsão de entrega apenas novembro de 2013.
Por meio de nota, a Robobens reconhece que manteve contrato com a Interbens até fevereiro de 2011, mas nega que o rompimento do acordo tenha ocorrido como Massaneiro relata. Sem dar detalhes, a construtora afirma que a quebra contratual ocorreu mediante “graves infrações praticadas pelos representantes da Interbens”.
Afirma ainda que “já apresentou sua defesa em juízo, pelo que aguarda uma futura decisão judicial. Assim sendo, não se pode afirmar que existe qualquer crédito judicial por parte da Interbens em decorrência da rescisão contratual manifestada pela Rodobens (e) que aguardará o resultado da ação judicial e cumprirá a mesma, caso seja de alguma forma condenada”.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/42851/visualizar/
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