“Base de Taques na AL hoje é exatamente a mesma do Silval” Wellington Fagundes questiona discurso de Taques e descarta desistir de disputa ao Governo
O pré-candidato ao Governo do Estado, senador Wellington Fagundes (PR), apontou contradição em um recente discurso do governador Pedro Taques (PSDB), que disse temer a volta de antigos políticos, condenados ou investigados por improbidade, caso a oposição venha a ganhar a eleição deste ano.
Segundo Fagundes, a base de Taques na Assembleia Legislativa é a mesma da gestão do ex-governador Silval Barbosa.
“No governo do Pedro também tem gente que estava no governo do Silval. A base que dá sustentação hoje na Assembleia para ele é exatamente a mesma base que deu sustentação no governo passado. Por que é diferente agora e o passado? É a mesma”, afirmou.
Ele classificou, novamente, o tucano como "sectário". E disse que Taques excluiu o diálogo com a classe política, mas tenta retomá-lo agora.
“Esse sectarismo foi o grande problema, a grande falta de gestão, que acabou acontecendo no governo do Pedro. Ele excluindo setores da sociedade, a classe política foi toda excluída, e agora está ele lá de volta”, disse.
“Mas eu posso dizer com tranquilidade um que tenho uma boa relação: Max [Russi]. O Max está lá com ele e era uma pessoa que estava na nossa aliança. E assim tem outros tantos deputados”, afirmou.
Sem desistência
Fagundes ainda descartou desistir de sua candidatura por supostamente temer desgaste de sua imagem durante a campanha, em razão das investigações da qual é alvo.
Entre os casos, está o fato do Supremo Tribunal Federal (STF) ter tornado o senador réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso conhecido como Operação Sanguessuga, cuja investigação se arrasta há 12 anos. Fagundes também foi citado na delação do ex-governador Silval Barbosa como beneficiário de propinas.
“A minha candidatura está posta desde o ano passado. No ano passado faziam essas mesmas perguntas. Vi que já estão colocando especulações de que o DEM também está brigando lá, que não vai ter coligação. Isso é o papel da oposição”, disse.
Comentários