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Sexta - 20 de Julho de 2018 às 11:56
Por: Pablo Rodrigo/Gazeta Digital

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Deputado federal e presidente estadual do PP em Mato Grosso, Ezequiel Fonseca (PP) garante que não haverá verticalização de apoio ao PSDB, já que a cúpula nacional do PP declarou apoio a Geraldo Alckmin (PSDB/SP) na disputa presidencial deste ano.

Segundo Fonseca, o PP continuará no palanque do senador Wellington Fagundes (PR), candidato de oposição ao governador Pedro Taques (PSDB), que tentará a reeleição.

"Independente dessa decisão nós continuaremos com o Wellington Fagundes. Isso não mudará a nossa construção que vem desde o ano passado. Temos um compromisso e vamos honrar", disse o progressista ao Gazeta Digital.

"Nós não vamos deixar o Wellington no final da disputa. Não tem lógica. Houve uma decisão do partido, com aval da nacional e isso será mantido", continuou.

Fonseca diz que meses atrás já teria ocorrido uma tentativa de interferência no Estado via direção nacional. Porém, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PP/PI), deu autonomia para o Estado. "Já tentaram fazer isso, mas o Ciro respaldou a direção estadual, tanto que seguimos nesse projeto de oposição", explica.

A convenção nacional do PP ocorrerá no próximo dia 2 de agosto e deverá oficializar o apoio a Alckmin, assim como todos os partidos que compõe o chamado 'Centrão' no Congresso Nacional - DEM, PP, PR, SD e PRB.

"Não haverá intervenção no Estado. Tanto que já pedi para o Ciro Nogueira, que Mato Grosso não entrasse no rol de acordos nacionais. O Wellington já disse que não importa de ter uma palanque amplo com vários presidenciáveis no Estado", disse.

Com o abandono do MDB a Wellington, os Progressistas se tornam a principal sigla de apoio a candidatura de oposição. Além do PP, o PTB e o PCdoB apoiam a candidatura do PR.





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