Pagamentos
Governo liquida salários dos servidores nesta quarta-feira (10) Segunda parcela anual ao Bank of America também já foi paga, com economia de R$ 4,435 milhões
O Governo do Estado liquida nesta quarta-feira (10) toda a folha salarial de setembro dos servidores do Executivo. Segundo a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), os valores serão creditados nas contas do pessoal da ativa durante o expediente bancário. Os aposentados e pensionistas já receberam no dia 5 de outubro.
Os salários de setembro estão sendo pagos com a Revisão Geral Anual (RGA) de 2,20% referente à terceira parcela de 2017, em cumprimento a negociação feita no ano passado entre a equipe do Governo e o Fórum Sindical.
A folha líquida do mês soma R$ 514 milhões, sendo R$ 185 milhões referentes ao pagamento dos inativos e pensionistas e R$ 329 milhões, ao pessoal da ativa. Pelo menos metade da folha dos aposentados é complementada mensalmente com recursos do Tesouro, por conta do déficit previdenciário.
Bank of America
No dia 28 de setembro foi paga a segunda parcela anual ao Bank of America. O governo economizou R$ 4,435 milhões ao tomar a decisão de adiar o pagamento com o objetivo de obter o câmbio mais favorável para honrar o compromisso.
O valor da segunda parcela de 2018, paga em 28 de setembro, foi de R$ 148,529 milhões, com o dólar a R$ 4,0100. Se o pagamento fosse efetuado no dia 10 do mesmo mês, a quantia seria de R$ 152,965 milhões, pois a cotação fechou em R$ 4,1460, no dia 6, data anteriormente prevista para a compra da moeda norte-americana visando realizar os procedimentos para a quitação.
“A estratégia de pagar a parcela do Bank of America no prazo de até 30 dias após o vencimento, como permite o contrato, nos livrou da especulação que a moeda americana estava sofrendo no início do mês de setembro”, afirmou o secretário de Fazenda, Rogério Gallo.
Por ser um financiamento internacional, a prorrogação do pagamento da parcela teve que receber a anuência da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) porque o contrato com o Bank of America tem a União como avalista.
Com o contrato firmado para pagamento em dólar, em 2012, e sem mecanismo de contenção para a majoração, o valor das parcelas fica vinculado à data de pagamento.
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