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Combustível fica mais caro em Mato Grosso Gasolina, etanol hidratado e óleo diesel sofreram correções na bomba. Alta é tão significativa que MT e GO encerraram o período com os maiores valores do Centro-Oeste
Mato Grosso fechou o mês de setembro com alta no preço de bomba nos três combustíveis mais consumidos no Estado: Etanol hidratado, gasolina e o óleo diesel. O comportamento dos preços foi aferido pelo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). O levantamento mostrou ainda alta generalizada nos produtos comercializados em toda região Centro-Oeste.
Com a majoração observada na passagem de agosto para setembro, a gasolina vendida nos postos de Goiás e de Mato Grosso, onde a média do litro ficou em R$ 4.899, tornaram-se as mais caras da região. Os preços nestes Estados tiveram aumento de R$ 0,15 e R$ 0,19, respectivamente, em relação ao encontrado em agosto.
No período analisado, o preço médio apurado para o litro da gasolina no Estado passou de R$ 4.700 (agosto) para R$ 4.899 no mês seguinte, elevação de 4,23%. O etanol teve o litro reajustado em 11,15%, saindo de R$ 2.609 para R$ 2.900 e o litro do óleo diesel passou de R$ 3.745 para R$ 3.990, ficando 4,13% mais caro.
"Em Mato Grosso vimos um aumento de quase R$ 0,30 no valor do etanol, uma das maiores variações do período. Mesmo assim, é onde esse tipo de combustível é o mais barato da região", explica o Diretor-geral de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau (Jurb).
Índice de Preços Ticket Log (IPTL) mostra ainda que a gasolina da região ficou acima da média brasileira, de R$ 4,777, quando considerados todos os 18 mil postos credenciados no País pela Ticket Log.
Já o etanol mais caro foi encontrado no Mato Grosso do Sul, a R$ 3,350, uma alta de 3,9% em relação ao último levantamento.
No caso dos Estados onde a gasolina tem o maior preço médio, o etanol aparece como alternativa viável e mais em conta ao combustível. "O consumidor ou o gestor de frotas pode calcular a viabilidade entre gasolina e álcool. Certamente, se os veículos forem flex, o etanol é a escolha a ser feita na hora do abastecimento", completa Jurb.
DIESEL - Setembro foi um mês de alta nas bombas de diesel em todo o País, registrando elevação média de 7,9% no combustível. Acre e Amapá foram os Estados onde o preço médio do litro foi mais alto, comercializado a R$ 4,46. Além desses, o Distrito Federal também apresentou os valores mais altos do mês, com média de R$ 3,86, uma variação de R$ 0,26 em relação a agosto. Já no Paraná, foi encontrado o diesel pelo menor valor médio, por R$ 3,39 o litro.
"Nossa experiência mostra que esse cenário gera reflexo em toda a cadeia produtiva. Percebemos uma elevação significativa no valor do combustível durante setembro em todas as regiões. No Ceará, por exemplo, os valores aumentaram 9,42%, de R$ 3,519 para R$ 3,850, maior alta do período", explica o diretor-geral de Frotas e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau.
O motorista que circula nas principais rodovias brasileiras, como a BR -101, que vai do Sul ao Nordeste, encontra uma variação de R$ 0,39 ao longo de todo o trajeto e o valor mais em conta foi encontrado no Rio Grande do Sul, R$ 3,41, ante os R$ 3,799 encontrados no trecho do Estado de São Paulo, com o valor mais alto do percurso. Já na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, a variação média foi de R$ 0,20 no litro do diesel, de R$ 3,514 a R$ 3,719 e o Rio de Janeiro foi o Estado onde o valor do combustível foi maior.
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