Etanol
Sindalcool e UFMT promovem 1ª oficina sobre DDG/DDGS em Mato Grosso O DDG/DDGS é um produto decorrente da utilização do milho na produção do coproduto de etanol
O Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool/MT), União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) e UFMT realizaram a 1ª oficina sobre DDG/DDGS com a participação de docentes e alunos da universidade, bem como das empresas produtoras do produto e representantes de multinacional especializada em componentes destinados à sua otimização.
Na oportunidade os professores e alunos de mestrado e doutorado nas áreas de nutrição bovina, suína, caprina e piscicultura, apresentaram o resultado das pesquisas que estão sendo feitas na Fazenda Experimental da UFMT, em Santo Antonio do Leverger, com a utilização de DDG e DDGS na alimentação animal, em relação ao composto aplicado a cada grupo de animais objeto do estudo.
O DDG/DDGS é um produto decorrente da utilização do milho na produção do coproduto de etanol e que tem demonstrado ser importante como fonte de proteína na alimentação animal.
Cada tonelada de milho pode render até 280 quilos de DDG/DDGS com teor de proteína em torno de 30% e que pode ser adicionado, com larga vantagem alimentícia, à dieta de praticamente todos os tipos de animais, bovinos, suínos, caprinos, peixes, cães e gatos.
As grandes produtoras de ração também participaram do evento, que busca estabelecer todos os aspectos técnicos na sua produção e utilização na otimização da utilização do milho, produzido em larga escala no Estado de Mato Grosso.
O presidente do Sindalcool, Silvio Rangel, destacou a importância das pesquisas em desenvolvimento na Fazenda Experimental. “Elas podem contribuir para a agregação de valor, tanto ao milho, como matéria prima, quanto a melhoria da alimentação animal e seus impactos nos custos de produção e preço final dos produtos destinados a alimentação humana”, disse.
De acordo com Silvio Rangel, a parceria do Sindalcool e UFMT será incrementada de forma a ter resultados cada vez mais técnicos e econômicos, tanto na produção, quanto na utilização do DDG/DDGS. “Além de preço altamente competitivo em relação a outras fontes, em termos de logística, é muito mais vantajoso transportar 280 kg de produto com alto teor de proteína, o DDG/DDGS, que 1 tonelada de milho”, afirmou.
Comentários