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Quarta - 21 de Novembro de 2018 às 15:57
Por: Bianca Fujimori/Mídia News

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Montagem/MidiaNews
Ivone Alves de Almeida (detalhe) morreu poucas horas depois de procedimento estético
Ivone Alves de Almeida (detalhe) morreu poucas horas depois de procedimento estético

A servidora aposentada Ivone Alves de Almeida, de 67 anos, morreu após fazer uma lipoaspiração pela empresa Plástica Para Todos, no Hospital Militar de Cuiabá. As complicações ocorreram na madrugada dessa terça-feira (20).

De acordo com a Polícia Civil, a servidora passou por uma lipoabdominoplastia - associação de abdominoplastia e lipoaspiração – na tarde de segunda-feira (19).

No entanto, ela apresentou complicações, não resistiu e morreu por volta 5h50 de terça.

O corpo foi encaminhado para o exame de necropsia no Instituto Médico Legal (IML).

Este é o segundo caso de morte após um procedimento estético realizado pela Plástica Para Todos.

A empresa também é acusada de ser responsável pela morte da esteticista Daniele Bueno, em maio de 2017.

Ela realizou lipoescultura e mamoplastia no mesmo hospital, mas teve hemorragia e foi internada em estado grave no Hospital Sotrauma.

Por conta de irregularidades, a empresa foi interditada no dia 18 de setembro pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso. Um mês depois, a interdição foi revogada e a empresa voltou a estar autorizada a realizar os procedimentos.

Outro lado

A empresa "Plástica Para Todos" se manifestou por meio de nota a respeito do episódio, lamentando a morte de Ivone e informando que a causa da mesma foi por embolia pulmonar.

"Ocorre que diante do acometimento súbito da paciente e de sua rápida evolução para óbito, a equipe médica e do Hospital Militar, julgou, por cautela, necessário o encaminhamento do caso para exame de necropsia, apesar de ter sido identificada como embolia pulmonar, a causa mortis. A tromboembolia pulmonar é a causa grave mais comum decorrente de procedimentos cirúrgicos, possuindo como característica a ausência de completa previsibilidade e súbita evolução, tendo em vista que consiste no deslocamento de algum coágulo preexistente nos pacientes até o pulmão, afetando rapidamente todo o organismo", diz trecho da nota.

Destacou ainda que a paciente estava liberada para fazer o procedimento cirurgico, sendo atestada por médicos especialistas e de confiança.

Leia a nota na íntegra:

"A Empresa PPT vem a público externar com profundo pesar, o falecimento da paciente I.V.A., submetida a procedimento cirúrgico no Hospital Militar de Cuiabá/ MT, na manhã da última segunda-feira, vindo a óbito amanhecer da terça-feira.

Destacamos que todos os protocolos prévios e pós cirúrgicos foram atendidos com extremo rigor, de modo que a paciente estava liberada para realização da cirurgia por médicos especialistas de sua confiança, além do que a cirurgia transcorreu na mais absoluta normalidade.

Ocorre que diante do acometimento súbito da paciente e de sua rápida evolução para óbito, a equipe médica e do Hospital Militar, julgou, por cautela, necessário o encaminhamento do caso para exame de necropsia, apesar de ter sido identificada como embolia pulmonar, a causa mortis. A tromboembolia pulmonar é a causa grave mais comum decorrente de procedimentos cirúrgicos, possuindo como característica a ausência de completa previsibilidade e súbita evolução, tendo em vista que consiste no deslocamento de algum coágulo preexistente nos pacientes até o pulmão, afetando rapidamente todo o organismo.

A empresa aguardará a conclusão do laudo de necropsia, estimado para entrega em até 30 dias, para se necessário, prestar outros esclarecimentos."





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