Casos de chikungunya crescem 261,3% em MT
Novo boletim epidemiológico divulgado, ontem, pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses/MT) mostra que os casos da febre chikungunya tiveram um aumento de 261,3% neste ano se comparado a 2017. No Estado, 15 pessoas morreram com suspeita de terem contraído a doença e a dengue, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti assim como a zika.
Conforme dados da Ses, enquanto no ano passado foram registrados 3.942 casos da chikungunya, até o dia 28 deste mês o Estado contabilizava 14.243 ocorrências da enfermidade, o que corresponde a uma incidência de 431 casos por 100 mil habitantes.
Números como estes colocam as duas maiores cidades do Estado, Cuiabá e Várzea Grande, em situação de alto risco para novas ocorrências deste tipo de agravo. Na capital, a doença fez 2.159 vítimas e, na cidade várzea-grandense, outros 10.097 pacientes.
Ainda no Estado, a chikungunya foi responsável por nove óbitos, sendo que oito já confirmado e um encontra-se em investigação. As outras seis mortes foram por dengue, sendo que quatro já confirmadas.
Quanto a dengue houve uma redução de 23,3% dos casos. Neste ano, a doença contabiliza 9.376 notificações contra 12.222, em 2017. Também houve queda (59,9%) nos registros de zika de 2.596 para 1.051 agora em 2018. “Estamos no período chuvoso, o que, consequentemente, provoca o aumento do número de criadouros do Aedes aegypti. Com isso, ocorre a necessidade do aumento da atenção e de cuidados com essas doenças transmitidas por este vetor”, alerta a Ses.
Por isso, ações como a eliminação de criadouro dos mosquitos da dengue, como evitar caixas d’água sem tampas, pneus, copos e sacolas plásticas jogados em terrenos baldios acumulando água. Já a orientação para a população, em caso da doença, é de que recorra aos serviços de atenção primaria à saúde, como os centros de saúde e unidades de saúde (PSFs).
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