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Sexta - 04 de Janeiro de 2019 às 10:03
Por: Camila Ribeiro e Thaiza Assunção/Mídia News

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Alair Ribeiro/MidiaNews
O governador Mauro Mendes, que elencou pilares para os primeiros meses de gestão
O governador Mauro Mendes, que elencou pilares para os primeiros meses de gestão

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou já ter estabelecido algumas metas para os membros de seu secretariado executarem ao longo dos primeiros meses de sua gestão.

“Teremos que promover o equilíbrio fiscal, promover o programa de recuperação fiscal, para que Estado respeite o servidor, o fornecedor e, acima de tudo, o cidadão, devolvendo parte dos impostos em forma de serviço”.

O principal pilar, segundo o democrata, será o enxugamento da máquina pública. Para tanto, ele já prepara uma reforma administrativa que será encaminhada para apreciação da Assembleia Legislativa nos próximos dias.

“Nesse período de organização do governo, estabelecemos metas importantes. A primeira delas é enxugar a máquina pública, fazer com que ela custe menos para o cidadão, seja mais eficiente e entregue resultados à população”, disse o governador.

Se não fizermos o que precisa ser feito, estaremos condenando esse Estado, que já não suportara tantos desacertos

As declarações foram dadas na noite de terça-feira (1º), durante a solenidade que marcou a posse do staff de Mendes.

O governador disse que a reforma traz medidas como a já anunciada redução no número de secretarias - de 24 para 15 -, redução de cargos comissionados, entre outras que ele preferiu não adiantar.

“Apresentaremos à Assembleia uma reforma administrativa que contempla algumas dessas mudanças já anunciadas e outras para também diminuir o tamanho da máquina A consequência disso será o encontro do equilíbrio fiscal”, afirmou ele, ao citar que esse será também um dos pilares de sua administração.

Segundo Mendes, que recebe o Paiaguás com um déficit de R$ 1,8 bilhão, o equilíbrio entre as receitas e despesas é um “princípio básico” que será buscado por toda a sua equipe.

O governador citou ainda que anunciará, em breve, medidas para “fazer a saúde funcionar”, já que está também é uma das prioridades de sua gestão.

Por fim, afirmou que ele e os secretários pretendem, tão logo, retomar as mais de 500 obras paralisadas em Mato Grosso.

A maior parte deles, conforme o governador, por conta da falta de pagamento aos fornecedores.

“Precisamos compreender o momento que esse Estado vive, suas dificuldades e, acima de tudo, acreditar que é possível fazer. Vamos trabalhar muito e com muita seriedade administrar o recurso público. Aí sim, começaremos a construir alternativas e encontraremos um caminho melhor para nosso Estado”, afirmou.

“Ao lado de vocês, teremos uma missão absolutamente árdua nos próximos meses. Espero profundamente e acredito na capacidade de cada um dos senhores. Se não fizermos o que precisa ser feito, estaremos condenando esse Estado, que já não suportara tantos desacertos como já vivenciamos num passado recente”, concluiu ele, dirigindo-se aos membros de seu secretariado.





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