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Terça - 15 de Janeiro de 2019 às 14:29
Por: Camila Ribeiro/Mídia News

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O vice-governador Otaviano Pivetta:
O vice-governador Otaviano Pivetta: "O Estado gasta mal e é burro"

O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) defendeu o pacote de projetos elaborados pelo Poder Executivo que buscam, entre outros pontos, o equilíbrio das finanças do Estado.

Segundo Pivetta, Mato Grosso precisa também de um “governo inteligente”, que gaste com qualidade o dinheiro público.

“O Estado gasta mal, o Estado é perdulário, o Estado é burro. Então, precisamos de governador com inteligência para virar esse jogo. Precisamos aplicar bem os recursos públicos”, disse ele em conversa com a imprensa.


O Estado gasta mal, o Estado é perdulário, o Estado é burro. Então, precisamos de governador com inteligência para virar esse jogo

O vice-governador afirmou que o Executivo ainda não tem com exatidão o montante que será economizado pelo Estado caso as medidas propostas pelo governador Mauro Mendes (DEM) sejam aprovadas pela Assembleia Legislativa.

Entre os projetos, estão o que trata da reforma administrativa do Estado, o do novo Fethab, o da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, além daquele que estipula critérios para pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos.

O certo, segundo Pivetta, é que a aprovação fará com que “a médio prazo o Estado seja efetivo e eficiente”.

“Ainda não temos um calculo fechado. Mas posso citar um exemplo na Educação. Cada aluno custou, em 2018, R$ 7,5 mil ao Estado. Esse valor é baixo? Acha que o Estado está gastando pouco? Não. Ocorre que estamos gastando mal na Educação. Assim tem acontecido em todas as demais áreas. Estamos gastando muito mal”, disse.

“Medidas necessárias”

Ainda segundo Pivetta, as medidas já anunciadas por Mendes são ações “necessárias”.

“O Estado precisa ter um programa de saneamento crível, de verdade. Isso que estamos fazendo. Não tem mais como continuar fazendo de conta e deixando o Estado andar ladeira abaixo”, afirmou.

“Precisamos estabelecer outra topografia para as contas públicas e para o caminho que o Estado quer andar”, concluiu.





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