Em sessão extraordinária, OEA defende eleições livres na Venezuela Declaração cobra segurança para presidente interino, Juan Guaidó
A sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos, que discutiu hoje (24) a situação da Venezuela, reuniu maioria favorável à realização de “eleições livres, justas e transparentes” e interinidade de Juan Guaidó na Presidência da República. Porém, aliados do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como México e Uruguai, também foram lembrados.
Por sugestão dos Estados Unidos, foi aprovada uma declaração na qual são exigidas garantias de segurança para o presidente interino, Juan Guaidó. O documento foi subscrito por Argentina, Bahamas, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Honduras, Guatemala, Haiti, Panamá, Paraguai, Peru e República Dominicana.
Em sessão extraordinária, OEA defende eleições livres e justas na Venezuela - Juan Manuel Herrera/OAS/Direitos Reservados
Na sessão, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, ressaltou a importância de se preservar a integridade física de Guaidó. "Pedimos às forças de segurança venezuelanas que garantam a integridade física e segurança do presidente interino Guaidó", disse.
Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela e recebeu apoio dos países-membros da OEA - Juan Guaidó/Redes Sociais/Direitos Reservados
Pompeo informou que os Estados Unidos enviaram aproximadamente US$ 20 milhões de ajuda humanitária para a Venezuela. Segundo ele, o apoio financeiro é para tirar as pessoas do sofrimento que vivem.
O secretário-geral da OEA, o uruguaio Luis Almagro, disse que o principal propósito da entidade deve ser “acabar com a usurpação” do poder numa referência, sem citar nomes, do governo de Maduro. Ele apelou para que os governos declarem “ilegítima” a reeleição de Maduro, que tomou posse em 10 de janeiro.
Ao final, os representantes dos países que apoiam Guaidó rechaçaram os episódios de violência durante os protestos registrados em Caracas e várias cidades venezuelanas. Organizações não governamentais informaram que pelo menos 14 pessoas foram mortas nas manifestações com idades entre 16 e 47 anos.
*Com informações da Télam, agência pública de notícias da Argentina.
Edição: Carolina Pimentel
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