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Agentes também facilitaram fuga de “Marcola”
O envolvimento de agentes prisionais na fuga de detentos também foi registrado em 1999, quando o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Herbas Camacho, o “Marcola”, fugiu do Centro de Ressocialização de Cuiabá. Os indícios apontaram que a facilitação da fuga teria custado cerca de R$ 400 mil aos criminosos.
Marcola foi preso em abril daquele ano após roubar R$ 6 milhões da agência central do Banco do Brasil de Cuiabá e, ainda, realizar um sequestro. Cerca de um mês depois foi detido em Rondônia, com dois comparsas, e recambiado para Mato Grosso. Marcola e os outros dois conseguiram sair da unidade prisional pela porta da frente, no dia 5 de junho do mesmo ano.
Na época, um dos agentes prisionais que trabalhava no Carumbé admitiu que recebeu R$ 15 mil pela facilitação. O Inquérito Policial Militar (IPM), concluiu que a fuga seria impossível sem o envolvimento dos funcionários públicos.
Os três criminosos saíram de madrugada, por volta de 4h20, durante uma misteriosa queda de energia que durou três minutos e afetou apenas os holofotes do pátio do presídio. Para despistar os investigadores, duas “marias-terezas” - cordas de feitas de lençol - foram deixadas no muro dos fundos da unidade. Um Corcel II teria apanhado os três assaltantes, Marcola, Jefferson e Gerson Cândido da Cruz. O alarde da fuga foi dado apenas às 6 horas da manhã pelos carcereiros. (AR)
Marcola foi preso em abril daquele ano após roubar R$ 6 milhões da agência central do Banco do Brasil de Cuiabá e, ainda, realizar um sequestro. Cerca de um mês depois foi detido em Rondônia, com dois comparsas, e recambiado para Mato Grosso. Marcola e os outros dois conseguiram sair da unidade prisional pela porta da frente, no dia 5 de junho do mesmo ano.
Na época, um dos agentes prisionais que trabalhava no Carumbé admitiu que recebeu R$ 15 mil pela facilitação. O Inquérito Policial Militar (IPM), concluiu que a fuga seria impossível sem o envolvimento dos funcionários públicos.
Os três criminosos saíram de madrugada, por volta de 4h20, durante uma misteriosa queda de energia que durou três minutos e afetou apenas os holofotes do pátio do presídio. Para despistar os investigadores, duas “marias-terezas” - cordas de feitas de lençol - foram deixadas no muro dos fundos da unidade. Um Corcel II teria apanhado os três assaltantes, Marcola, Jefferson e Gerson Cândido da Cruz. O alarde da fuga foi dado apenas às 6 horas da manhã pelos carcereiros. (AR)
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DO DC
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