MEI Fácil
MT liderou aberturas de novas empresas em 2018 No Centro-Oeste é o Estado que mais ampliou a base de adesões no ano passado, com mais de 80 mil novos cadastros. Apesar da liderança, houve queda de 39% em relação a 2017
Mato Grosso foi o estado do Centro-Oeste que mais abriu novas empresas por meio do Microempreendedor Individual (MEI) em 2018. Conforme levantamento da MEI Fácil, plataforma digital para quem já é ou quer se tornar um microempreendedor individual, foram 80.246 novas inscrições cadastrais no Estado, respondendo por 37% da expansão regional que somou 217.281.
Goiás foi o segundo estado com a maior adesão de MEI´s no Centro-Oeste, com 70.431 cadastros, seguido pelo Distrito Federal com 39.243 e por fim, Mato Grosso do Sul com 27.361.
O sócio-fundador da MEI Fácil, Rodrigo Salem, explica que com as oscilações no mercado de trabalho e na economia, muitos brasileiros tiveram que se reinventar para dar conta dos compromissos do dia a dia e trabalhar por conta própria. “Abrir o próprio negócio se tornou uma boa solução, atraindo ótimos resultados e criando uma série de oportunidades, por meio do MEI, uma forma fácil e rápida de se obter o CNPJ, garantindo formalidade, estabilidade e uma série de benefícios”.
Mesmo sendo uma opção de tornar a atividade regular, o desempenho verificado no Estado e no Centro-Oeste são inferiores em 2018 quando comparados ao consolidado em 2017. Naquele ano, por exemplo, Mato Grosso somou mais de 132,20 mil novas adesões ao MEI, sendo líder na região e responsável por 55% do total apurado em 2017 na região. Na comparação anual, Mato Grosso reduziu a abertura de MEI´s em 39,39%. No Centro-Oeste a queda anual foi de 10%, com o total de registros passando de 241,76 mil em 2017 apara 217,28 mil no ano passado.
No país houve crescimento de 18% na abertura de CNPJs deste tipo, algo próximo a 2 milhões de cadastros feitos, recorde absoluto no setor, se comparado aos 1,7 milhão novos cadastros abertos em 2017.
Além de ter o CNPJ, o MEI garante benefícios ao microempreendedor, como, por exemplo: ampliar as formas de pagamento e recebimento, maior chance de se conseguir um empréstimo, emissão de notas fiscais, contribuição para o INSS de forma simples, entre outras vantagens.
Ao ampliar as possibilidades do negócio, tornar-se microempreendedor individual tem sido uma tendência no País, conforme indica Rodrigo Salem, sócio-fundador da MEI Fácil, destacando o quanto tende a ser vantajoso aderir ao modelo. "Muitos trabalhadores acabam perdendo possibilidades de negócio por não serem regularizados. Emitir nota fiscal e oferecer outras formas de pagamento são pontos importantes para que o serviço se torne atrativo, alcançando mais consumidores", afirma.
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