Votação apertada
Com 13 votos, Assembleia oficializa indicação de Maluf ao TCE de MT Oito deputados votaram contra indicação, dois se abstiveram e houve 1 ausência

O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) teve oficialmente sua indicação ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. A sessão que sabatinou o tucano ocorreu na manhã desta quinta-feira e a votação só foi concluída no início da tarde.

Foram 13 votos favoráveis para que o tucano ocupe o cargo no TCE e 8 contrários. Ainda foram registradas duas abstenções e a ausência do deputado Xuxu Dalmolin (PSC).

Em sua arguição, Maluf ressaltou que é “ficha limpa”, lembrando ser comum gestores e ex-gestores responderem a processos. Ele destacou a transparência com que o processo de escolha de conselheiro foi conduzido pela Assembleia, elogiando a condução por parte do presidente Eduardo Botelho. “Pode ser que haja outras acusações, mas não a de ter faltado transparência e democracia”.

Sobre os critérios técnicos, ele ressaltou que possui experiência e requisitos exigidos para ocupar o cargo, como exemplo 14 anos na vida pública. “Fui vereador 2 anos, e comecei no 4º mandato de deputado estadual. Na última legislatura foi presidente da Assembleia e 1º secretário. Também tenho experiência na carreira privada, sendo empresário na área de saúde”, colocou.

Entre as propostas que apresentou na sabatina, está à defesa de um Tribunal preventivo que possa capacitar os servidores, fazendo com que os municípios possam economizar. Também propõe um TCE orientativo e não punitivo. “Quero acabar com fábrica de multas no TCE, ser um conselheiro próximo dos prefeitos e dos presidentes de Câmaras”.

Outro assunto levantando por Maluf é a união dos poderes. “Precisamos sim de uma ação em conjunto com o governo e com essa Casa. Até porque é necessário técnicos para as CPIs que muitos dos senhores estão a frente e a Casa não dispõe”.

O deputado também apontou que é o quinto parlamentar a ser indicado a um cargo no Tribunal e ressaltou que a Constituição prevê que o órgão tenha também uma atuação política. “É importante aliar as áreas técnica e política e sei que posso integrar os dois critérios”.