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Quinta - 04 de Abril de 2019 às 15:07
Por: Cíntia Borges/Mídia News

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O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM)
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM)

Após a aprovação do empréstimo do Governo do Estado junto ao Banco Mundial, em uma sessão que durou cerca de 4 horas, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), afirmou que a operação é fundamental para trazer alívio de caixa a Mato Grosso.

Na noite desta quarta-feira (3), os deputados aprovaram a matéria que permite ao Governo contrair uma dívida de US$ 332 milhões junto ao Banco Mundial, parcelado em 240 vezes. O valor equivale a cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação do dia.

“No momento nós estamos precisando de um fluxo de caixa, de caixa a curto prazo. Temos problemas gravíssimos com a saúde, e isso vai proporcionar que R$ 750 milhões, que poderiam sair dentro de quatro anos, fiquem dentro do Estado”, disse Botelho após a votação.

“Nesse momento, estamos precisando de mais de liquidez e esse recurso vai ajudar e muito o Estado de Mato Grosso, a Saúde, a Segurança”, completou.

A sessão para aprovação durou aproximadamente quatro horas, a mais longa dessa Legislatura. Isso porque a oposição exigiu que as sete emendas fossem debatidas e votadas em separado.

Todas elas foram derrubadas. Na avaliação de Botelho, a demora para a votação deu voz à oposição, que, segundo ele, não poder reclamar de “patrolamento”.

“Nós demos todas as oportunidades para as comissões, para os deputados debaterem. Tivemos paciências para ouvir todas as explicações, todas as defesas que foram feitas a favor das emendas, fizemos esse destaque para dar oportunidade para oposição para não haver patrolamento da minoria. Foi longo, mas foi bem debatido, democrático e justo”, disse o chefe do legislativo.

Trâmite

Agora, a mensagem irá para sanção do governador Mauro Mendes.

Antes de se encaminhada para Banco Mundial e ser feita a assinatura do contrato, a proposta será analisada pelo Tesouro Nacional e encaminhada para aprovação no Senado Federal.

Embora a mensagem esteja pedindo autorização de US$ 332 milhões, o Executivo diz que este é o teto da operação e que o valor deverá ficar entre US$ 250 milhões e US$ 280 milhões.

Com a operação, o Estado passa a ter uma nova dívida, só que com melhores condições de pagamento: prazo alongado de quatro para 20 anos e com juros anuais passando dos atuais 5% para 3,5%.

Segundo o Paiaguás, com o empréstimo o Estado deve economizar R$ 800 milhões até 2022.





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