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Economia
Quarta - 22 de Agosto de 2012 às 09:41

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerada uma prévia da inflação oficial usada nas metas do governo, acelerou para 0,39% em agosto, contra 0,33% no mês anterior, informou nesta quarta-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho do ano anterior, a taxa havia sido de 0,27%.

No ano, o índice acumula alta de 3,32%, abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, 4,48%. Já nos últimos 12 meses, o IPCA-15 variou 5,37% - acima do resultado dos 12 meses imediatamente anteriores (5,24%).

Em agosto, o grupo de despesas que mais influenciou o comportamento do IPCA-15 foi o de transportes. Não foi registrada variação em agosto. Em julho, o índice havia mostrado deflação de 0,59% em julho. O IBGE atribui o resultado principalmente aos preços de automóvel novo (de - 2,47% para 0,04%), ônibus interestadual (de 1,49% para 3,40%), seguro de veículos (de - 0,33% para 0,96%) e automóvel usado (de - 2,45% para - 0,15%).

Seguiram a mesma tendência as despesas com saúde e cuidados pessoais, que passaram de 0,37% em julho para 0,52% em agosto, devido aos preços dos remédios (de 0,07% para 0,52%) e dos artigos de higiene pessoal (de 0,30% para 0,55%).

O grupo educação também mostrou aceleração da alta, de 0,10% para 0,54%, com influência dos cursos regulares, com alta de 0,32%, e dos cursos diversos, com avanço de 1,39%. Os artigos de residência foram de 0,19% em julho para 0,23% em agosto, devido aos preços de eletrodomésticos (de -0,67% para 0,70%).

O grupo de alimentação e bebidas teve desaceleração da alta de preços em agosto (de 0,88% em julho para 0,76%), o que teve a maior variação no IPCA-15. Entre os itens que seguem mais caros estão o tomate (de 29,30% para 36,65%), líder do ranking dos principais impactos no índice do mês, e a cenoura (de 13,63% para 19,37%), por exemplo. Por outro lado, ficaram mais baratos feijão carioca (de - 4,52% para  - 9,33%), batata inglesa (de 11,78% para - 9,23%) e carnes (de - 0,53% para  - 0,76%).

O grupo habitação também teve desaceleração das taxas (de 0,41% para 0,28%), influenciado, principalmente, pela baixa da variação do aluguel residencial (de 1,16% para 0,43%).

Os grupos vestuário (de 0,39% para 0,18%) e comunicação (de 0,14% para –0,03%) também mostraram variações inferiores às observadas no mês de julho.

Mudanças
De acordo com o IBGE, por meio de nota, "no grupo despesas pessoais, cuja variação passou de 0,92% para 0,68%, o item “empregado doméstico”, que passou de 1,37% para 1,11% e, mesmo assim ficou com a segunda posição nos impactos do mês, com 0,04 ponto percentual, apresentou uma diferença na metodologia de cálculo, assim como no item “mão de obra para pequenos reparos” (do grupo habitação), que subiu de 0,39% para 0,56%".

 "Em razão da indisponibilidade das informações da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) referentes ao mês de junho, mo Rio de Janeiro, excepcionalmente, foram utilizados os últimos rendimentos disponíveis naquela região, que se referem ao mês de maio, para estimar a tendência da série de rendimentos em agosto."

Por região
A maior variação do IPCA-15 foi vista em Fortaleza (0,69%) e a menor, em Curitiba (0,23%)






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