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Sábado - 16 de Novembro de 2013 às 18:35
Por: Vinícius Tavares

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O deputado federal Júlio Campos (DEM) afirma que não será surpresa para ele se o juiz federal Sebastião Julier da Silva optar por não se filiar ao PT e acabar de fora da disputa ao governo do Estado em 2014.



 
Para o deputado e presidente do DEM, o fato de haver resistências internas ao nome do magistrado em decorrência da sua atuação como juiz é prova de que não há confiança em torno da sua pré-candidatura. 



 
“Não será surpresa se o juiz Sebastião Julier for preterido pelo grupo de apoio ao governador Silval Barbosa para disputar o governo em 2014. O Julier sempre fez isso. Ele brinca, ele ameaça ser candidato, mas nunca confirma”, destaca.


 
Na opinião do parlamentar, Sebastião Julier “não é louco” de largar seu cargo vitalício para se aventurar na política.


 
“Ele tem estabilidade, tem um gabinete com não sei quantos assessores ganhando altos salários e acho que não vai trocar esta condição privilegiada pela dor de cabeça de se tornar governador do Estado”, ponderou. 


 
Júlio Campos lembra que o caso do senador Pedro Taques (PDT), que deixou o cargo de procurador da república para arriscar-se na política, é fato isolado.


 
“Só o Pedro Taques e eu é que somos malucos. Eu deixei de ser conselheiro do tribunal de Contas do Estado, ter estabilidade, uma boa estrutura, para trabalhar num gabinete minúsculo da Câmara, em que os funcionários ganham uma mixaria. Por isso, não me surpreenderá se o Julier não for o candidato da situação”, conclui.


 
Com resistências ao nome de Julier devido até pela sua demora em definir o futuro, a base aliada já trabalha no plano B, que é o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), cuja pré-candidatura conta com o apoio do Palácio do Planalto para reeditar em Mato Grosso a aliança nacional entre PT e PMDB como ocorreu em 2012.





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