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Agronegócios
Quinta - 18 de Abril de 2019 às 09:03
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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A indústria brasileira de nutrição vegetal alcançou em 2018 um faturamento bruto de R$ 7,6 bilhões, o que representa um crescimento de 19,3% sobre o resultado obtido em 2017. Em termos de região que mais utilizam tecnologia em nutrição vegetal, o levantamento da Abisolo verificou que Sudeste e Sul representaram, em 2018, mais de 50% do faturamento total do setor. Os estados que se destacam no ranking de uso são: São Paulo (19,97%), Minas Gerais (14,58%), Paraná (11,45%) e Mato Grosso (10,97%). Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos e fibras.

Esses quatro líderes consomem principalmente fertilizantes foliares, enquanto o Rio Grande do Sul aparece como maior usuário de fertilizantes orgânicos e substratos para plantas.

De acordo com o balanço nacional do setor, o segmento de fertilizante foliar representou 71% do total faturado, seguido por fertilizante organomineral, com 12% de participação, condicionadores de solo, com 10%, fertilizante orgânico, que teve 4%; e substrato para plantas, com 3% da receita global. Os dados foram levantados por uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) e elaborada pela Yeb Inteligência de Mercado. Foi feita ainda uma sondagem sobre perspectiva de crescimento para 2019 e a previsão é de uma expansão em torno de 21% no faturamento do setor.

A pesquisa está detalhada no Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal 2019, lançado na última quarta-feira durante o VIII Fórum e Exposição Internacional – Tecnologia & Integração, em Campinas (SP). Do faturamento total do setor, 83,6% foram oriundos de produtos nacionais e 16,4% vieram de importações. Em termos de categorias comercializadas, os fertilizantes organominerais foram os que registraram maior crescimento de vendas, com avanço de 21% sobre o resultado de 2017.

Já por tipo de cultura, o estudo da Abisolo constatou que 47% das vendas totais do setor tiveram como destino a lavoura da soja, seguida de frutas, hortaliças e legumes, com 11%, milho, também representando 11% do total, café 9%; e a cana-de-açúcar, ficando com 6%. O restante foi dividido entre citros, algodão, feijão, pastagem, arroz, reflorestamento e plantas ornamentais.

Considerando o volume de produtos vendidos, a estimativa do levantamento é de que foram comercializados 815,9 milhões de litros, sendo que, desse total, 54% foram de fertilizantes foliares, com um total de 441,3 milhões de litros, seguido de organomineral solo, que atingiu a marca de 373,3 milhões de litros. Já em termos de produtos sólidos, a pesquisa verificou que foram vendidos cerca de 7,4 milhões de toneladas de produtos. Nesse caso, o maior volume coube a condicionador de solo, com um total de 4,9 milhões de toneladas. Por último, no tocante a substratos para plantas, estima-se que foram vendidos 533,3 mil metros cúbicos em 2018.





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