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Sexta - 07 de Junho de 2019 às 12:13
Por: Douglas Trielli/Mídia News

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Alair Ribeiro/MidiaNews
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que a Mesa Diretora realiza um estudo para encontrar eventuais erros em progressões de carreira de servidores da Casa.

Segundo ele, há funcionários do Legislativo que teriam dobrado o salário em menos de três anos de trabalho.

“Estamos fazendo uma análise disso. O deputado Max Russi [primeiro secretário] está fazendo um estudo disso. Houve alguns disparates, alguns abusos. Tem gente que entrou aqui, há três anos, com um salário de R$ 8 mil e, em menos de quatro anos, já aumentou 50% na carreira. Isso não tem em nenhum lugar do mundo”, disse.

Por conta desses problemas, as progressões de carreira estão barradas na Assembleia por tempo indeterminado.

Que dê condição da pessoa ter uma progressão, mas que isso leve o tempo necessário de carreira. Não pode, em cinco anos, chegar ao fim da carreira

Botelho disse que os servidores da Casa já possuem um bom salário e precisam progredir de maneira correta.

“Estamos revendo isso para colocarmos algo que seja justo, que seja real, para os servidores. A média salarial do efetivo da casa é mais de R$ 12 mil mensal, para trabalhar seis horas. Então, estão muito bem remunerados”, afirmou.

“Por isso suspendemos, para fazer um estudo. Então, que dê condição da pessoa ter uma progressão, mas que isso leve o tempo necessário de carreira. Não pode, em cinco anos, chegar ao fim da carreira. Qual estímulo ele terá depois?”, disse.

Sem RGA

Na última semana, o presidente da Assembleia já havia dito que não pagará a Revisão Geral Anual (RGA) de seus funcionários efetivos.

Segundo ele, dados do primeiro quadrimestre de 2019 demonstram que a Assembleia está próximo do limite prudencial de gastos com folha estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Dados de janeiro a abril mostram que foram gastos 1,66% do orçamento com folha, sendo 1,68% o limite prudencial e 1,77% o limite máximo.

“A Assembleia não vai dar [a RGA] este ano, porque estamos no limite e eu fui alertado pelo Tribunal de Contas do Estado antes de sair de licença. Já tínhamos recebido informação do TCE de que estamos no limite de alerta e não podemos conceder aumento agora”, afirmou.





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