MPF abre procedimento para apurar pagamento de propina em certame
A denúncia, com repercussão nacional, foi veiculada um dia após o juiz federal Julier Sebastião acatar recurso do Estado e liberar a retomada das obras do modal nos dois municípios, até então suspensos devido a liminar concedida aos Ministérios Públicos Estadual e Federal. As promotorias entraram com ação civil pública apontando uma série de irregularidades no processo de implantação do VLT, inclusive, no certame por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), modelo mais flexível que a Lei das Licitações.
De acordo com o portal UOL, antes mesmo da abertura das propostas, o Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda, já havia sido declarado vencedor. Em 15 de maio, o resultado foi confirmado. Em 16 de agosto, dia da decisão de Julier, Golívio já havia prometido tomar todas as medidas cabíveis para restaurar a legalidade do processo.
O governador Silval Barbosa (PMDB), por sua vez, garantiu que vai mandar investigar a suposta fraude e ressaltou que nunca jogou nenhuma irregularidade para “debaixo do tapete” desde que assumiu o Palácio Paiaguás. O peemedebista também aproveitou para reclamar da onda de “denuncismo” em torno da implantação do modal
Comentários